Mostrando postagens com marcador viagens. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador viagens. Mostrar todas as postagens

terça-feira, dezembro 26, 2023

Nara & Cia na Bahia

Após 10 anos sem vir ao Brasil, Nara e Família vieram por poucos dias a Salvador e Conquista, então foi aquela agitação para montarmos a programação. Mariana e Marcio vieram acompanhar e participar dos eventos.

Em Conquista, Duda adiantou o pre-lançamento da terceira edição do livro de Amelinha, justo pela presença das duas netas Nara e Mariana e  as duas bisnetas Paula e Elisa.

Em Salvador fizemos um happyhour na casa de Iuri e outro na casa de Noelia.

Dia 26 de dezembro foi a partida para Conquista. 

No Aeroporto em Salvador

Eu e Noelia nos juntamos aos viajantes para participar do pre-lançamento do livro, como também os pais de Eduardo que estão mudando para Conquista.  Todos no mesmo voo.



Nara e Eduardo



Marcio e Mariana / Elisa e Paula / Adailton e esposa


Noelia e Isabel

A chegada em Conquista foi triunfal, nada menos que 5 carros no aeroporto nos esperando. Duda, Sergio e Diego cada qual em um carro, e dois carros da família de Eduardo. Do Aeroporto para o Espaço Amelinha e foram 3 dias de festa!

segunda-feira, agosto 29, 2022

Comemoração do aniversário de dona Norma - "Nois" em Gramado -PARTE I

 O aniversário de mainha foi em maio/2022, 80 anos de bola. Fizemos um almoço de  comemoração no dia em Conquista (Ah, tia Noe foi de surpresa) e fomos planejando a nossa viagem.

Dona Norma só gosta de fazer festa nos aniversários dos outros. E tbém gosta de fazer um almoço, um jantar, um vatapá. Mas pelo que minha fraca memória lembre realmente seu aniversário não era igual o de painho e nem o meu, no máximo um almoço ou jantar. E quem não gosta de fazer festão tem outras opções.

De repente a comemoração virou para 15/30/60/80, por coincidência este ano em setembro Malu faz quinze, em novembro Diego faz trinta, em fevereiro Serginho fez sessenta e dona Norma oitenta em maio. Eu não entrei pois vou fazer 59 😳.

15+15  = 30

30+30 = 60

60+60 = 120 - 40 =  80 (aqui não teve lógica certa)


A primeira ideia era ir para a Itália, mas com a Guerra da Ucrânia e Rússia (passagem cara, dólar alto e a incerteza do que iria acontecer) repensamos e o escolhido foi Gramado.

Escolhemos uma época fria mas não tão fria, de 5 a 11 de agosto.

Dona Norma pagou as passagens, o hotel e os passeios. No mais, fomos com toda a expectativa de um passeio familiar comemorativo.

E como todo passeio com muita gente, escolher a data em que todos poderiam ir nunca é tão fácil, mas conseguimos. Pena que infelizmente Karla não pode ir neste período, fez falta. Mariana e Guida também estavam no grupo, mas só iria se fosse na Itália.

E lá vamos nós comprar as passagens em promoção. A única desvantagem foram os horários. No final deu tudo certo mas não conseguimos comprar o mesmo horário para a turma toda. Imagine que Serginho, mainha e Aninha saíram de Conquista às 5 horas da madruga e Joana e Malu às 22 horas e chegaram no mesmo horário em Porto Alegre. Anamira fez carreira solo ida e volta. Eu e Diego tivemos que ficar um dia a mais em Porto Alegre. 


Vou escrevendo aos pouquinhos....aguardem a PARTE II💗

terça-feira, novembro 19, 2019

Passar um tarde em Itapoan.....


Feriado de 15 de novembro de 2019

No feriado partimos eu, Robinho, Janete e Creuza no carro novo de Robinho para a fazenda Itapoan. Viagem longa, quase 12 horas de viagem, na volta vim de ônibus por Conquista, perto de Potiraguá furou um pneu do carro de Serginho, mas deu para chegar em tempo. Valeu a companhia, mas passamos o feriado na estrada.



Naninha conseguiu chegar com este mapa, quem tiver dúvidas ela poderá esclarecer
Karla promoveu o momento artesanato, 20 toalhas de copa para a gente fazer, cogitamos até um ano sabático nas fazendas fazendo artesanato, cuidando da terra, fazendo comida.
As costureiras



 Ah! O vinho rolou solto. Dona Norma uma alegria só.
Despedida de Zeu e Sandra

Na saída, ficou saudades

 Teve muita comida, muito baralho, muita conversa. Muita conversa sobre bois.

As orquídeas deram um show

terça-feira, outubro 01, 2019

Sobre Rússia e Livros

Motivada pela perspectiva da viagem a Rússia que comecei organizar desde o final de 2018, resolvi ler alguns livros sobre o assunto. Na minha "lista de espera de leitura" já tinham o primeiro e o sexto da lista abaixo. Então comecei com Catarina, e um livro foi puxando o seguinte. Posso dizer que o ano de 2019 foi para mim de grandes leituras. Agora, já em outubro e pós viagem, encerrei Russia, já estou com outras leituras. Mas como posso terminar o Ano Russo sem ler um livro de Dostoiévsky?... A pensar...

1.    Catarina, a Grande: retrato de uma mulher (*****)
        Autor: Robert K. Massie

Biografia escrita como um romance histórico. Fácil de ler. O autor usou as mais diversas fontes, como  cartas, leis e mesmo escritos da própria Catarina.
Muito interessante a vida da czarina, que nasceu alemã e se chamava Sofia. Foi levada para a Rússia pela imperatriz Elisabete para casar com seu sobrinho Pedro III, herdeiro do trono. Ela teve que se converter a Igreja Ortodoxa e mudar de nome. Catarina reinou por 34 anos, após a morte de Pedro, e criou a maior coleção de artes da Rússia.

2.    OS ROMANOV 1613-1918 (****)
       Autor: Simon Sebag Montefiore

Fiquei tão empolgada com a biografia de Catarina que resolvi ler a história de todos os czares russos.

Do site OBSERVADOR, sobre o livro:
“A história dos Romanov começa em 1613, com Mikhail Romanov a ser coroado czar russo e termina em 1918 com a morte de Nicolau Romanov e toda a sua família, numa cave nos montes Urais. A história da família que governou a Rússia em quatro séculos diferentes surge agora revisitada pelo historiador Simon Sebag Montefiore no livro The Romanovs: 1613-1918.
Ao longo da sua história de mais de 300 anos no poder, a família Romanov deu 20 czares à Rússia, sendo que os últimos seis foram assassinados. Dois estrangulados, dois abatidos, um apunhalado e um devido a uma bomba. Durante as dinastias Romanov, o território da Rússia cresceu a um ritmo de 52.000 quilômetros quadrados por ano, embora tenha sido a custo de milhares de vidas humanas.
O autor revela que a história dos Romanov está escrita a sangue, com pais que torturavam e matavam os filhos, filhos que envenenavam os progenitores, czarinas a assassinarem os maridos e toda uma série de práticas horripilantes que parecem saídas de um livro de ficção.
É um livrão de mais ou menos 900 páginas, não empolgante quanto a biografia de Catarina, mas muito interessante para entender a história do poder na Rússia.

3.   Uma história cultural da Rússia (*****)
       Autor: Orlando Figes

Da sinopse da editora:

“Em “Guerra e paz”, de Tolstoi, há uma cena em que a condessa Natasha Rostova vai com seu irmão Nikolai à cabana de um “tio”, depois de uma caçada, prova de petiscos russos e dança graciosamente “Lá vem uma donzela pela rua”, uma cantiga pastoril romântica que ela, criada em salões nobres, nunca ouvira antes. Segundo o autor russo, a facilidade com que a moça se apropriou da música e da dança camponesa mostra que ali, naquela melodia e letra, estavam o “espírito e os movimentos russos inimitáveis” presentes em todos os homens e mulheres do país. É nessa cena que o historiador inglês Orlando Figes se inspira para escrever “Uma história cultural da Rússia
Segundo Figes, nos últimos duzentos anos, na ausência de parlamento e imprensa livre, coube às artes do país refletir sobre política, filosofia e religião. Nesse livro monumental, ele apresenta aos leitores os bordados folclóricos, as canções camponesas, os ícones religiosos e todos os costumes do cotidiano, desde a comida e a bebida até os hábitos de banho, passando pelas crenças sobre o mundo espiritual.
Começando no século XIX com a construção de São Petersburgo – “uma janela ao oeste” – e culminando com os desafios impostos à identidade russa pelo regime soviético, Orlando Figes escreveu um livro que é considerado uma obra-prima sobre a Rússia.”

Eu amei este livro. Vale muito a pena para quem quer conhecer um pouco mais da Rússia.

4.   Guerra e Paz (*****)
       Autor: Liev Tolstói

Fiquei encantada com  Guerra e Paz. Esse livro nunca esteve na minha lista de desejos, de repente cortou a fila e passou na frente de todos.

O livro  Uma História Cultural da Rússia tem o nome original Natasha’s Dance a Cultural History of Russia,  e começa com uma cena de Guerra e Paz, sobre a dança de Natasha, personagem do livro.  Além de que o autor cita Tolstoi e Guerra e Paz inúmeras vezes. Despertou minha curiosidade. É um livro de mais de 1000 páginas e em nenhum momento me pareceu maçante, apesar de grande parte tratar das guerras napoleônicas, com muitos detalhes, mas de uma forma agradável de ler. Ele faz algumas analogias perfeitas, cenas de guerra com uma colmeia de abelhas quando a rainha morre ou com um formigueiro. Em uma dessas, compara os soldados de Napoleão saqueando Moscou a um macaco quando mete a mão num jarro de nozes e não consegue tirar a mão se não soltá-las.
Enfim, um super clássico da literatura mundial, romance histórico que vale a pena ser lido por quem se interessa pelo assunto.
Em tempo: muito mais fácil ler Tolstoi que Dostoiévski.


5.   Doutor Jivago (****)
       Autor: Boris Pasternak

Continuando “meu ano russo”  li Doutor Jivago, também citado em Uma História Cultural da Rússia.  Para os mais antigos um lindo filme  dos anos 1960 com uma trilha sonora maravilhosa.  Embora lembrasse pouco do filme os personagens na minha imaginação não puderam ser outros, senão os atores do filme: Omar Shariff (Jivago), Lara (Julie Christie) e Tônia (Geraldine Chaplin).

Sinopse da Editora:
Publicado originalmente em 1957 fora da União Soviética, após ser banido pela censura do Partido Comunista, Doutor Jivago, que só seria lido por seus conterrâneos em 1987 — 27 anos após a morte de seu autor —, continua sendo o maior e mais importante romance da Rússia pós-revolucionária.
Nele, Boris Pasternak traz à luz o drama e a imensidão da Revolução Russa pela história do médico e poeta Iúri Andréievitch Jivago em seu constante esforço de se colocar em consonância com a Revolução. Por seus olhos hesitantes o leitor testemunha a eclosão e as consequências deste que foi um dos eventos mais decisivos do século XX. Em tempos em que a simples aspiração a uma vida normal é desprovida de qualquer esperança, o amor de Jivago por Lara e sua crença no indivíduo ganham contornos de um ato de resistência.
Seguindo a grande tradição do romance épico russo, Pasternak evoca um período historicamente crucial e nele retraça um panorama completo da sociedade da época.

6.      Sussurros - A Vida Privada na Rússia de Stalin (****)
Autor: Orlando Figes

Pesado tanto no tamanho do livro como no conteúdo. Não é um livro que se recomenda a alguém, não é divertimento, é sobre a angústia vivida por um povo. Fico com a impressão que quem nasceu no início do século XX na Rússia foi “nascer no lugar errado, na hora errada”.

“Vasta pesquisa que reconstrói às experiências de quem sobreviveu à opressão stalinista” (Antony Beevor)
“Um livro dilacerante” (The Times)
“Fascinante e surpreendente” (The Observer)
  
7.   Um cavalheiro em Moscou (****)
 Autor: Amor Towles

Este livro é ficção e o autor é americano. Estava na minha lista de espera há tempo. E somente pelo nome, incluí na leitura do ano. Gostei demais. Muito divertido.  Livro para relaxar.

Sinopse da Editora:
Nobre acusado de escrever uma poesia contra os ideais da Revolução Russa, Aleksandr Ilitch Rostov, “O Conde”, é condenado à prisão domiciliar no sótão do hotel Metropol, lugar associado ao luxo e sofisticação da antiga aristocracia de Moscou. Mesmo após as transformações políticas que alteraram para sempre a Rússia no início do século XX, o hotel conseguiu se manter como o destino predileto de estrelas de cinema, aristocratas, militares, diplomatas, bons-vivants e jornalistas, além de ser um importante palco de disputas que marcariam a história mundial.

Mudanças, contudo, não paravam de entrar pelo saguão do hotel, criando um desequilíbrio cada vez maior entre os velhos costumes e o mundo exterior. Graças à personalidade cativante e otimista do Conde, aliada à gentileza típica de suas origens, ele soube lidar com a sua nova condição. Diante do risco crescente de se tornar um monumento ao passado até ser definitivamente esquecido, o Conde passa a integrar a equipe do hotel e a aprofundar laços com aqueles que vivem ao seu redor.

Com sua perspectiva única de prisioneiro de duas realidades distintas, o Conde apresenta ao leitor sua sabedoria e sensibilidade ao abandonar certos hábitos e se abrir para as incertezas de novos tempos que, mesmo com a capacidade de transformar a vida como a conhecemos, nunca conseguirão acabar com a nobreza de um verdadeiro cavalheiro.


 8.  São Petersburgo de Corpo e Alma 
       Autora: Catarina Stroganova

Este um pequeno livro com dicas turística, bem interessante.

sexta-feira, setembro 27, 2019

Rússia – Moscou e São Petersburgo


Lembro-me que tia Amelinha elegeu São Petersburgo como a cidade mais bonita que ela já tinha ido, então essa estava nos meus planos há muitos anos.
Com o evento da Copa do Mundo na Rússia no ano passado e tantas reportagens pela televisão a vontade aguçou e comecei a montar um grupo para essa viagem. Deu certo. Além de mim, Bete, Eleusa, Álvaro, Maria Purcina (minha colega nos anos 1960 em Conquista) e seu filho Luis Gustavo, e finalmente Tereza, amiga de Bete,  e seu marido Wolmer. A vantagem da viagem em grupo é diluir os custos, assim pudemos contratar passeios personalizados.  Compramos passagens e hotéis desde março 2019. Contratamos todos os traslados (Aeroporto/Estação de Trem/Teatros) além dos ingressos para teatros, passagens de trem e citytours nas duas cidades. Uma tranquilidade chegar a uma cidade completamente desconhecida e com língua estranha e  termos uma Van nos aguardando. Nos embarques além dos traslados a pessoa nos acompanhou até o check-in. Transporte para os teatros. Essas pequenas mordomias reduzem o estresse da viagem.

Parte I - MOSCOU

Moscou é uma cidade imponente, grandiosa, de muitos monumentos históricos.  Impressionante pela limpeza impecável das ruas, praças e estações de metrô.  Bons restaurantes, bons hotéis. Não foi difícil circularmos pela cidade. Fizemos um citytour com Guia em português no primeiro dia e pronto. O resto do turismo foi por nossa conta. Com Álvaro e Gustavo munidos de celulares com mapas íamos a qualquer lugar que queríamos.

Na Praça Vermelha
  
Interior do Shopping da Praça Vermelha
As igrejas são ortodoxas, bem diferentes das católicas tradicionais, não há esculturas, só pinturas dos ícones (os santos), em paredes e tetos. Não há bancos, a cerimônia religiosa que pode durar de 3 a 5 horas, os fiéis permanecem em pé ou de joelhos. Outra curiosidade, não há órgãos ou outros instrumentos, os cantos são à capela. Muito comuns os cantos gregorianos.
Igrejas do Kremlin
Sino, no Kremlin

Em Moscou a Catedral de São Basílio, super conhecida como imagem da Russia, é lindíssima por fora. O interior nem tanto. O segundo piso é mais bonito e vimos uma pequena amostra de cantos gregorianos, numa acústica perfeita. A Catedral de São Salvador, branca de cúpulas douradas, tem o interior maravilhoso. Essa igreja  foi dinamitada por Stalin em 1933, porque era um símbolo do império czarista e no lugar foi construído uma piscina pública. Nos anos 1990 foi reconstruída, no governo de  Boris Yeltsin.
Catedral de São Salvador
Catedral de São Basílio
Passeio imperdível são as estações de metrô da época de Stalin. Impressionante as escadas rolantes imensas e a velocidade bem mais rápida que as nossas.



Ver uma ópera no Bolshoi era um dos meus sonhos, que foi realizado em grande estilo. Vimos a ópera de Thaikovsky, Eugene Onegin. Além do espetáculo, conhecer o teatro, vale muito a pena.


Conhecendo o Bolshoi


Cena da ópera Eugene Onegin
Próximo ao Teatro Bolshoi, há um grande grafite do artista brasileiro Eduardo Kobra.

Grafite de Eduardo Kobra
Em Moscou nos hospedamos no Hotel Peter I, muito bom, um super café da manhã com vários tipos de pão e queijo, iogurtes, conservas, cereais, saladas, ovos e tinha até feijão. Vinho Prosecco que os rapazes não dispensavam.  A chave do quarto (cartão magnético) servia também para acionar o elevador apenas para o andar do seu quarto. Eleusa e Álvaro ficaram no quarto andar e os outros no quinto. No primeiro dia minha mala ficou emperrada que não abria, problema no segredo. Para Álvaro vir me socorrer foi uma confusão pois ele não tinha acesso ao quinto andar e eu não tinha ao quarto andar. Foi necessário descermos para o térreo para subir com os dois cartões.

Rússia - São Petersburgo


Parte II - São Petersburgo
A chegada em São Petersburgo de trem.

Alegre, vibrante, ruas cheias de gente, gente bonita. Frio que já começou no final do verão e que vai até o final de abril, que segundo Julia, nossa guia do Citytour, ainda costuma ser um mês muito frio. Só mesmo em maio começa esquentar, e no verão a temperatura chega a 35 graus.  Durante nossa estadia a temperatura estava entre 4 a 12 graus, com dias de sol, nublado ou chuva, mas nada que empatasse nosso turismo. 

São Petersburgo foi capital da Rússia nos séculos 18 e 19, até inicio do século 20, quando o governo comunista mudou a capital para Moscou novamente. A cidade passou a se chamar Leningrado até o fim da União Soviética, quando num plebiscito a população escolheu voltar ao nome original.

O Museu Hermitage é o ponto alto de São Petersburgo. Imenso, deslumbrante, impossível de conhecer, como o Louvre. O complexo é composto de 7 edificios: Palácio Manshkov, Grande Hermitage, Pequeno Hermitage, Novo Hermitage, Palácio de Inverno, Teatro do Hermitage e Palácio do Estado Maior. Tem 3 milhões de obras. Passamos um dia vendo as principais atrações como as duas Madonas de Leonardo da Vinci, o Relógio Pavão e principalmente a suntuosidade do palácio, tetos e pisos simplesmente fantásticos.
Os impressionistas estão  em outro prédio que passamos rapidamente, telas de todos os famosos Van Gogh, Renoir, Monet, Gaughin, Manet, Seurat, Matisse, Cezane, entre outros.
Hermitage


Museu Hermitage visto do outro lado do rio

Museu Hermitage

Catedral do Sangue Derramado – inspirada na Catedral São Basílio de Moscou foi construída no final do século 19, no local onde o czar Alexandre II foi morto por terroristas.  Todos os ícones nas paredes e teto são de mosaicos. Ficamos embasbacados!...

Catedral do Sangue Derramado

Catedral de Santo Isaac
No interior da igreja admirando os mosaicos

Conhecemos também a Catedral de São Nicolau dos Marinheiros no momento em que estava sendo realizada uma missa. Muito bonita. E a Fortaleza de Pedro e Paulo, onde estão os túmulos dos czares, inclusive a família do último czar que foi morta pelo Governo Comunista.

Andamos de metrô em São Petersburgo, que não tem a beleza das de Moscou, mas como curiosidade tem a estação mais profunda do mundo.
Escada rolante da Estação de Metrô mais profunda do mundo


Ópera e Balé nos Teatros Mariinsky

Rigoletto no Mariinsky II – teatro inaugurado em 2013, com instalações de alta tecnologia acústica para espetáculos de orquestras, óperas e balés.
No lobby do Teatro Mariinsky II


Interior do teatro

Fim da ópera Rigoletto

















 Balé Lago dos Cisnes no Mariinksy I, teatro construído no século 19 e tem o nome da czarina Maria, esposa de Alexandre II. Lindíssimos, o teatro e o espetáculo. Durante o 
Interior do teatro
comunismo o Teatro e o Balé tinham o nome Kirov.   
Cena do Balé Lago dos Cisnes



Show Folclórico Russo, no Restaurante Stroganoff, para os que não foram para a ópera.

Na viagem de trem, de Moscou a São Petersburgo, tomamos esporro por causa do barulho que estávamos fazendo, falando alto e dando risada. Quando silenciamos, percebemos que era silêncio total. Como somos barulhentos!... Então fomos tomar cerveja no bar. Não pode trazer a cerveja para o vagão, isso não gostei. 

Isabel e Purcina - no bar do trem.

Em São Petersburgo nos hospedamos no Hotel Boutique 1852, bem mais simples que o de Moscou, mas bem aconchegante. Não tem elevadores, na escada mesmo. Eleusa e Álvaro que ficaram no quarto andar tiveram que fazer mais exercícios que os outros, porém foram escolhidos pelo preparo físico: atletas!...
O café da manhã também bem sortido e o vicio do Prosecco continuou, tentei aderir, mas nunca sobrava espaço após a comilança. 

Enfim, duas cidades maravilhosas que valem a pena ser visitadas. Em pontos turísticos, restaurantes e hotéis sempre encontramos pessoas que falavam inglês. 
Coisa maravilhosa nessas cidades pelo mundo afora é a segurança, claro que atualmente existe a preocupação com o terrorismo, entretanto quando vemos pessoas, principalmente jovens, andando sós pelas ruas a noite sem nenhuma preocupação, bate uma inveja!. Os nossos guias nos alertaram somente para ter cuidado quando estivéssemos em locais turísticos, que sempre tem muito malandro, mas nenhuma preocupação quanto a alguém armado lhe assaltar.

Conhecer um pouco do alfabeto Cirílico ajuda na identificação de placas, tipo entrada, saída, café, restaurantes. Ao compreender um pouco a língua vimos que não é tão complicada quanto parece. O russo é uma linguagem fonética, o alfabeto contem várias letras gregas. Se conhecermos o som de cada letra a pronúncia da palavra é idêntica a nossa.

Na Rússia em geral paga-se para usar o toalete mesmo nos Shopping Centers. De 30 a 50 rublos. Restaurantes, não.

O relacionamento do grupo foi ótimo, nenhum estresse, nenhum problema. Álvaro e Gustavo ajudaram muito no caminhar e descobrir lugares nas cidades. Gustavo nos ajudou com o inglês e com as fotos, uma vez que ele era o melhor fotógrafo do grupo.  Tereza, infelizmente teve um problema nos pés logo na semana anterior a viagem o que a impediu de conhecer vários lugares. E Volmer, solidário, lhe fazia companhia.
no Museu da Vodka
                                                                                                                            Comemos muito bem nas duas cidades e bebemos muita vodka para esquentar. Em São Petersburgo, fomos ao museu da vodka, e cada um bebeu 3 doses. 









Pena que chegou ao fim. 
E a gente começa a pensar em qual será o próximo destino..
Despedida no Restaurante Amarcord - São Petersburgo


terça-feira, agosto 13, 2019

Viagem a Europa - Parte 2 - Clermond Ferrant / Lyon - Final

Universidade de Letras
Chegamos em Clermont Ferrand no sábado, saltamos na rodoviária e fomos andando para a casa de Diego, o apartamento é uma kit-net muito bem localizada, perto da Universidade de Letras e do mercado que foi o primeiro lugar que conhecemos.
Clermont Ferrand tem aeroporto, estação de trem e rodoviária. Fica a 420 km ao sul de Paris, 6 h de ônibus, 4h de carro, 3h30 de trem ou 50 minutos de avião. Fica a  333 km do mar mediterrâneo  e a 375 km de Bordeaux. 


Nós e as rosas




No domingo fomos ao mercado e ganhamos rosas, era o dia das Mães na França

 E iniciamos a faxina e fizemos comida gostosa para o filhote.



Perto do apartamento de Diego tinha o Jardim Lecoc. O local onde tem as rosas é simplesmente divino.

Belo parque do século XIX, inicialmente de propriedade de um professor de universidade famosa em botânica, com belas árvores e vistas
 E partimos para o centro para conhecer a cidade de Clermont Ferrand.

A Catedral de Clermont-Ferrand é uma catedral gótica localizada na cidade de Clermont-Ferrand, na Auvérnia-Ródano-Alpes. É construída com rocha vulcânica negra, que lhe confere sua distinção e alta visibilidade. Suas torres possuem 108 metros de altura"






E nós aí fazendo pose.



Fizemos duas vezes coxinha, quando voltei mainha ainda fez uma vez. Ficou maravilhosa.  A farinha de trigo de lá é boa demais. A massa ficou fantástica para enrolar.



Visitando a parte antiga que antigamente chamava de Clermond



 Fomos de VLT (veículo leve sobre trilhos) e voltamos andando para casa.

O que mais gostei foi o tamanho das portas, todas do meu tamanho, será que o povo de antigamente era muito baixinho? 
E mais uma Notre Dame.


 Parando na volta para tirar fotos. Dona Norma adorou as rosas. E eu soprando um dente de Leão.






"O Puy de Dôme é um vulcão recente e atualmente extinto do Maciço Central. Apenas é a segunda maior montanha da região com 1464 m de altitude, mas é de longe a mais conhecida já que está situada a 10 km de Clermont-Ferrand"

Altitude1.465 m
Última erupção5760 a.C.










Passei muito pela cidade, tudo muito antigo, aquelas ruelas que vemos em filmes, casas e prédios antigos. Ainda fui no Mercado Saint Pierre. Ah, e os vinhos? Bons e baratos, aqui no Brasil não gosto de vinho mas lá no almoço ia uma garrafa. E os queijos, e os embutidos.... O único defeito foi o preço do Euro.



Na praça do centro fazendo pose com os baguetes. Em todos os lugares que fomos tinha embalagem, acho que nunca vi ninguém com o pão debaixo do braço sem estar coberto e como estava andando coloquei em uma sacolinha.



No jardim Lecoc de novo descansando na volta a casa. 




Fomos na IKEA e achamos este banquinho que serviu para dona Norma subir na banheira para tomar banho. Imagine que era mais alta que a de Lúcia.





Eglise Saint Nizier


 Viagem a Lyon, bem perto da cidade de Diego, fomos de ônibus, uma cidade grande e cheia de opções. E como sempre cheia de Igrejas. Ali aprendi que Notre Dame não é só em Paris. Significa Nossa Senhora. Em Lyon conhecemos no centro a Eglise Saint Nizier  e a Notre-Dame de Fourvicre que subimos de funicular (plano inclinado).









Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar


Depois nada melhor do que tomar um chopinho




 Nas ruas de Lyon, muitos turistas. Almoçamos uma comida típica e realmente não gostei (será que é por isso que os franceses são magros?). Pedimos carne, peixe e uma linguiça. Faltou tempero. Imagine pagar caro e não sair satisfeita? Lógico que não fomos em nenhum restaurante com Michelin. E Lyon é conhecida como a capital gastronômica da França.

Notre-Dame de Fourvicre



Vista linda
Piso, parede e teto feito de Mosaico


 Restaurante brasileiro, Diego não foi, só eu e mainha. O dono é português e a cozinheira brasileira. Só pedimos um café.


 Olha nós de novo no Jardim Lecoc. Muito agradável.


Restaurante Maracujá, tinha coxinha. Encontramos uma menina fazendo e enrolando do mesmo jeito que a gente faz, só não experimentamos pois era em euro. A comida estava boa. Já tinha ido lá com Diego para uma roda de samba neste restaurante, dancei muito. 


Minha despedida dia 06 de junho. Fui para a rodoviária, o ônibus saia perto de meia noite, imagine o frio (6 horas de viagem). Diego me embarcou e segui sozinha para o aeroporto de Orly.  De Orly para Madrid (2 horas de viagem) e de Madrid para Salvador (8 horas de viagem). Mainha ficou mais quinze dias. O que dizer de Clermont Ferrand? Adorei, uma cidade pequena mas muito agradável, recomendo. Foi muito bom estar com meu filhote.


Dona Norma continuou na faxina. A orquídea compramos no mercado por 5 euros.Chegou o violão de Diego

O Evento do Ano: Casamento de Vanessa e Pier

  Desde o momento da entrada de Vanessa com Luciano me lembrei do casamento de Ivana, como ela estava vestida de noiva, tão bonita quanto a ...