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terça-feira, janeiro 02, 2024

Espaço Amelinha


Amelinha passou por aqui, deixou rastros, fincou raizes. 
Criou muitas polêmicas, defendeu ideias, enfrentou dificuldades, não desistiu. 
Partiu. Estudou no tempo que foi possível, se formou e se especializou. 

Trabalhou, ensinou, viajou, ajudou a tanta gente, deixou saudade. 
Ambígua, lutou pelos interesses das mulheres, mas também defendeu valores tradicionais.  
Leu. Escreveu. Cozinhou, apresentou sua culinária na TV. 

Amelinha passou por aqui, deixou um legado, delimitou espaço: Espaço Amelinha.




Pre-lançamento livro A Alimentação no Planalto de Conquista - 3a edição

 

Local: Espaço Amelinha

Data: 27/dez/2023.


Um evento patrocinado por Duda, com apoio da turma de Conquista, especialmente Naninha, secretária e tesoureira.


A programação foi bem bolada: 

1. Bebidas, comidas e serviços de alto padrão. 

2. Música boa, repertório variado, cantor gato, fez a turma sair das cadeiras e dançar.

3. Discursos e homenagens. 

Nessa ordem tudo funcionou perfeitamente, no momento dos discursos, todos sentados e relaxados.

Duda abriu o evento, e várias pessoas falaram: Rui, Naninha, alguns depoimentos das sócias do Clube da Amizade que conviveram com Amelinha, e a Ministra Vera Lucia Araújo, escolhida recentemente pelo presidente Lula, para Ministra Substituta no TSE,




Convidados Especiais: As netas de Amelinha, Nara e Mariana, e as bisnetas Paula e Elisa.



Parentes e Amigos presentes ao Evento: Noelia, Norma, Eliezer, Sandra, Lucinha Chagas, Lucinha Barreto, Isabel, Sergio, Anete, Anamira, Jojô, Aninha, Rui, Haydee, Daniel, Dalila, Marilanda, Noelia Oliveira, Valá, Washington, Vilma, Vera, Dinda, Lucas, Marcio, Eduardo, Adailton, Marinize, entre outros.


Noite de Autógrafos:


Cada pessoa que adquiriu o livro escolheu pessoas para autografa-lo.










quinta-feira, dezembro 28, 2023

A Alimentação no Planalto de Conquista - 3a edição

 



Isaac, o cantor gato!

Naninha quase vira Isaaquete!



Dona Norma caiu na dança

Familia Adailton...






Os genros de Celia fazendo doce de leite no Espaço Amelinha.

Paula, Mariana, Elisa,Anete, Valá

Marilanda, Nara, Duda


quarta-feira, novembro 22, 2017

A alimentação no Planalto de Conquista – 1930 a 1950

Lançamento da segunda edição do livro de Amelinha


Poderíamos dizer que a festa foi quase tão boa quanto a da primeira edição, não foi igual porque não tínhamos a presença física da autora, mas com certeza ela estava entre nós, através das nossas lembranças e saudades.

As incansáveis Noélia, Norma e Anamira fizeram várias receitas do livro usando as técnicas da época. Nada de batedeira, os ovos foram batidos a mão.  Nada de facilidades, modernidades ou tecnologia. Além disso, algumas sócias do Clube da Amizade também preparam algumas receitas. A turma da infra-estrutura deu duro, ajudando de todas as formas. E a equipe de apoio: Anete, Sandra, Guida, Karla, Naninha, Joana, Diego, Fernando, Edinho, Charles, Sérgio, Eliezer entre outros, muito contribuiu para o sucesso do evento.

Duda, foi o anfitrião da festa no Clube da Amizade. Ele, Karla e Naninha organizaram a programação.


  •         Abertura – Lindinalva, presidente do Clube
  •          Leitura Receita – Ana Rocha
  •        Nossa convivência com Amelinha – Isabel
  •        Leitura do poema TiAmelinha – Anete
  •        Leitura de Receita – Sandra
  •        Leitura do texto Amelinha Lia – Guida
  •        Leitura do texto Três Mulheres – René
  •        Homenagem a Amelinha – D.Eleusa, sócia do Clube
  •        Apresentação musical Robson e Adriano Botura
  •        Apresentação musical – Diego
    


       Enquanto isto o serviço de Comes e Bebes não parou. Licores de jenipapo, figo, passas cujas receitas estão no livro,  além de cerveja que não pode faltar num evento deste.

    Antes do inicio da programação foi servida a entrada:  uma Sopa de Aimpim com Molho de Pimenta (preparado por Fernando). Após as apresentações, continuou o serviço com as iguarias: sarapatel, carne de porco, carneiro acompanhados com arroz e farofa. E para quem não quis jantar, tinha chimango, vários bolinhos (não podemos chamar de cup cake). Sobremesas: pé de moleque, com gosto da casa de tia Amelinha,  cocadinha de cacau,com gosto da casa de Noélia, e mais doces variados: ambrosia, doce de mamão, etc.  Tudo elaborado de acordo com as receitas do livro e com todo o esmero da equipe.

 Enfim, foi uma linda festa!....


... que continuou no dia seguinte, com almoço na casa de Norma, muita resenha, muita comida, muitas lembranças. E começaram as despedidas, alguns retornando para Salvador. Antes disso a foto final com todos devidamente usando a camisa com a capa do livro que foi uma iniciativa e produção de Anete e Vera.


Todo o evento foi bancado por Duda, que ofereceu os livros ao Clube da Amizade. 

Para quem quiser adquirir algum exemplar:

clubedaamizadevca@gmail.com

quinta-feira, setembro 08, 2016

Nostalgia

A brochura, "A página de Amelinha” tem, na contracapa, uma foto que registra um breve momento que gostaria de relatar. Estamos os três filhos e minha mãe antes da saída de casa para o primeiro dia de aula. A fotografia foi feita na entrada da nossa casa, no pequeno jardim, antes da entrada principal, que era uma antessala à sala de visitas e sala de jantar do casarão da Rua Nova, número 1, que depois se tornou Avenida Otávio Santos, 495.

Meus irmãos já estudavam na escola do Professor Moura e esse seria o meu primeiro dia nessa escola, assim como seria o primeiro dia para Amélia na Escola Normal. Não me lembro do nome da escola na época, nem tão pouco sei como se chama agora, mas era chamada de Escola Normal, pois tinha essa modalidade de curso colegial, além do clássico e científico, destinada à graduação de professores para o ensino no curso primário. A formação desses professores era primorosa, principalmente na língua portuguesa, que os colocava como pessoas letradas. Estudava-se inclusive latim, como disciplina curricular, e dessa forma os professores do curso primário ocupavam lugar de destaque por seus conhecimentos.
Minha mãe e minha irmã usam saias plissadas nos seus uniformes, que são feitas em casa em uma autoclave que molda essa forma nos tecidos. A autoclave ficava no ultimo quarto da casa, um quarto de costuras, e era um empreendimento de minha mãe – fazer plissados em tecidos para serem usados nos uniformes escolares, e outras saias também.
Eu e meu irmão exibíamos cortes de cabelo com topete, de uso obrigatório na época, e se tornou moda cinquenta anos depois, com os jogadores de futebol.
Após registrar o momento em fotografia, eu estava ansioso para o meu primeiro dia de escola de “verdade”, que era pra valer, que tinha nota vermelha e palmatória. Antes foi o pré-primário e a alfabetização na escola de Dona Mariquinha. Notei que minha mãe também estava apreensiva, pois, para Amélia, também era o seu primeiro dia de escola formal – antes tinha sido alfabetizada por sua avó Emília, seguido de um curso primário sem prometimentos em Três Morros (atual Lafaiete Coutinho). Agora ia iniciar o curso ginasial na Escola Normal: não podia ter notas vermelhas, pois era mãe de três filhos, que eram dedicados aos estudos, e esposa de um dos médicos da cidade. Mas ela tinha escolhido que ia tomar esse rumo, começando pelo de todos os dias seguir pela Rua Siqueira Campos para a Escola Normal.
Foi o nosso caminho sem volta, depois desse dia, nunca passamos um dia sem ir para a escola.
(Luiz Eduardo Barreto Martins)


terça-feira, agosto 30, 2016

Desafio aceito: Pudim de Pão

Aproveite o pão que o diabo amassou
 e faça um delicioso pudim

Pudim de pão - do livro A Alimentação no Planalto de Conquista - de Amélia Barreto de Souza.

Da próxima vez farei metade da receita...


terça-feira, agosto 23, 2016

TIAMELINHA

Velocípede novo, Dida, Vó Nicácia
Cão latindo, vento frio
Muito frio! .. E o
Quintal da casa de
Tiamelinha
Floresta cheia de onças
Sacis, “cobóis” e até assombrações
Eles, como as mangueiras do quintal
Surgem do nada, pedaços de felicidade
Soltos na memória que voltam
Mais presentes que quando vividos
Que alegram, que entristecem e
Trazem à tona coisas antes tidas
Como normais, como a amizade,
A verdadeira amizade!.. Coisa rara!..
Vento frio, bule com café com leite,
Irmã mais velha, pé de moleque,
Vó Zulmira, frio, muito frio...,
Saudade dos que foram..., Vontade
De voltar..., vontade de chorar....


Nando da Costa Lima
(filho de Altamirando Costa Lima)
(poema escrito em 2001) 

Desafio Livro de Amélia


Fazer uma receita do livro "Alimentação no Planalto de Conquista" e publicar neste blog.

Primeira receita - Cocada de chocolate - já publicada.

segunda-feira, agosto 01, 2016

O que falar de vovó Amélia?

A infância é a época mais injusta da vida, hoje estou quase chegando aos quarenta e posso dizer isso sem medo de errar. É a época em que não se tem contas a pagar, onde o tempo passa a passos lentos, quando uma singela moeda significa muito dinheiro, os sonhos se confundem com a realidade e os avós são eternos, sempre estarão lá para transformar os sonhos em realidade e encantar os netos com histórias e brincadeiras.

Tive muita sorte durante esse período, além dos 4 avós (maternos e paternos) ainda fui presenteada com uma bisavó. Não tive do que reclamar, naquela época, anos 80, era normal ter pais casados e presentes, ter avós maternos e paternos, vários tios e uma bisavó. Todos tiveram um papel na minha infância, mas o que falar de vovó Amélia?

Foi ela quem curtiu as netas (eu e minha irmã) de uma maneira invejável, tanto ia nos visitar, de quando em vez, como fazia questão de curtir nossas férias como se fossem as dela. Eu ainda não tinha capacidade de entender o quanto minha vó significava para as outras pessoas ou para a sociedade, afinal uma “senhora” que se divorciou de um doutor em meados dos anos 70, e foi para a escola junto com os filhos, poderia ser taxada de doida ou de revolucionária. Para mim ela era minha vó e só isso bastava.

Dos sonhos transformados em realidade e dos momentos de “corujice voterna” as festas juninas, os aniversários e natais eram um espetáculo a parte. O que dizer de uma avó cuja bagagem estava repleta de biscoitos de Conquista e a cabeça repleta de ideias para encantar adultos e crianças? Lembro de uma vez que fui fantasiada de palhaço e provavelmente devo ter morrido de vergonha, lembro-me de uma mesa de aniversário (não lembro se era o meu ou o de minha irmã) cheia de tartarugas, feitas com pães ou algo assim; em outro momento tinha um bolo com cobertura de chocolate e várias frutas em miniatura, feitas com leite em pó nas mais diversas formas e cores. Infelizmente a memória não me deixa lembrar os detalhes, exceto a parte antes das festas que era uma festa a parte. Além de fazer o brigadeiro, e raspar a panela, ainda tínhamos a expectativa de raspar o tacho de qualquer coisa doce; poderia ser uma cocada, a cobertura ou até mesmo a massa crua do bolo.

O tempo passou e os avós se foram, as contas surgiram, as obrigações, os horários a cumprir, o trabalho a fazer, a tão sonhada “independência”, independente da minha vontade. Na memória ficaram as poucas lembranças de um tempo passado que não retorna, mas a certeza de uma infância repleta de aventuras e recordações de vovó Amélia.

(Texto de Mariana para a segunda edição do livro de Amelinha)



segunda-feira, julho 25, 2016

Primeira Receita - Cocada de Chocolate - Livro de Amélia

E vamos à primeira receita do livro de vovó Amélia.
Este projeto está baseado na reedição do livro A ALIMENTAÇÃO NO PLANALTO DE CONQUISTA - 1930 A 1950 
Este vídeo foi gravado na Fazenda Itapoan de Califa e tia Noe. Fomos lá, eu, mainha e Serginho e na véspera de ir embora lembrei e começamos a gravar a primeira receita. Foi gravado em 05/07/2016 e ontem Diego editou e temos já uma amostra do que vem daí para frente.
Bem, o projeto é o seguinte, qualquer pessoa pode pegar uma receita do livro e fazer, filmar e editar e colocar aqui no Caravana. Vamos seguir a ordem e sempre colocar este índice no corpo da publicação.
01 - Primeira Receita - Cocada de Chocolate - Livro de Amélia
02 - .... (Quem vai ser o próximo?????? )

Sempre é bom lembrar de pessoas queridas e mais ainda de uma pessoa tão importante na nossa vida, inesquecível, batalhadora, uma mulher que fez a diferença, que como disse tio Nilson, Amelinha lia... Mas Amelinha não só lia, ela tinha opinião, ela tinha uma personalidade forte, ela queria e fez um diferencial na sua e na nossa vida. E hoje começamos com esta pequena homenagem.


Esta é a receita original do livro.

TABLETE DE CACAU (chocolate) (D. Etelvita) 


200 g de caroço de cacau torrado, sem a pele e moído 
1 litro de leite 
1 ½ kg de açúcar 

PREPARO - Misture os ingredientes numa panela grossa ou num tacho. Leve ao fogo, mexendo com uma colher de pau. Quando estiver no ponto de corte, tire do fogo e mexa mais um pouco. Despeje num tabuleiro untado. Corte em quadradinhos.

O Evento do Ano: Casamento de Vanessa e Pier

  Desde o momento da entrada de Vanessa com Luciano me lembrei do casamento de Ivana, como ela estava vestida de noiva, tão bonita quanto a ...