Lembro-me que tia Amelinha elegeu São Petersburgo como a
cidade mais bonita que ela já tinha ido, então essa estava nos meus planos há
muitos anos.
Com o evento da Copa do Mundo na Rússia no ano passado e
tantas reportagens pela televisão a vontade aguçou e comecei a montar um grupo
para essa viagem. Deu certo. Além de mim, Bete, Eleusa, Álvaro, Maria Purcina (minha
colega nos anos 1960 em Conquista) e seu filho Luis Gustavo, e finalmente
Tereza, amiga de Bete, e seu marido
Wolmer. A vantagem da viagem em grupo é diluir os custos, assim pudemos
contratar passeios personalizados.
Compramos passagens e hotéis desde março 2019. Contratamos todos os
traslados (Aeroporto/Estação de Trem/Teatros) além dos ingressos para teatros,
passagens de trem e citytours nas duas cidades. Uma tranquilidade chegar a uma
cidade completamente desconhecida e com língua estranha e termos uma Van nos aguardando. Nos embarques
além dos traslados a pessoa nos acompanhou até o check-in. Transporte para os
teatros. Essas pequenas mordomias reduzem o estresse da viagem.
Parte I - MOSCOU
Moscou é uma cidade imponente, grandiosa, de muitos
monumentos históricos. Impressionante
pela limpeza impecável das ruas, praças e estações de metrô. Bons restaurantes, bons hotéis. Não foi
difícil circularmos pela cidade. Fizemos um citytour com Guia em português no
primeiro dia e pronto. O resto do turismo foi por nossa conta. Com Álvaro e
Gustavo munidos de celulares com mapas íamos a qualquer lugar que queríamos.
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Na Praça Vermelha |
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Interior do Shopping da Praça Vermelha |
As igrejas são ortodoxas, bem diferentes das católicas tradicionais,
não há esculturas, só pinturas dos ícones (os santos), em paredes e tetos. Não
há bancos, a cerimônia religiosa que pode durar de 3 a 5 horas, os fiéis
permanecem em pé ou de joelhos. Outra curiosidade, não há órgãos ou outros
instrumentos, os cantos são à capela. Muito comuns os cantos gregorianos.
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Igrejas do Kremlin |
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Sino, no Kremlin |
Em Moscou a Catedral de São Basílio, super conhecida como
imagem da Russia, é lindíssima por fora. O interior nem tanto. O segundo piso é
mais bonito e vimos uma pequena amostra de cantos gregorianos, numa acústica
perfeita. A Catedral de São Salvador, branca de cúpulas douradas, tem o
interior maravilhoso. Essa igreja foi dinamitada
por Stalin em 1933, porque era um símbolo do império czarista e no lugar foi construído
uma piscina pública. Nos anos 1990 foi reconstruída, no governo de Boris Yeltsin.
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Catedral de São Salvador |
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Catedral de São Basílio |
Passeio imperdível são as estações de metrô da época de
Stalin. Impressionante as escadas rolantes imensas e a velocidade bem mais
rápida que as nossas.
Ver uma ópera no Bolshoi era um dos meus sonhos, que foi realizado em grande estilo. Vimos a ópera de Thaikovsky, Eugene Onegin. Além do espetáculo, conhecer o teatro, vale muito a pena.
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Conhecendo o Bolshoi |
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Cena da ópera Eugene Onegin |
Próximo ao Teatro Bolshoi, há um grande grafite do artista brasileiro Eduardo Kobra.
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Grafite de Eduardo Kobra |
Em Moscou nos hospedamos no Hotel Peter I, muito bom, um super café da manhã com vários tipos de pão e queijo, iogurtes, conservas, cereais, saladas, ovos e tinha até feijão. Vinho Prosecco que os rapazes não dispensavam. A chave do quarto (cartão magnético) servia também para acionar o elevador apenas para o andar do seu quarto. Eleusa e Álvaro ficaram no quarto andar e os outros no quinto. No primeiro dia minha mala ficou emperrada que não abria, problema no segredo. Para Álvaro vir me socorrer foi uma confusão pois ele não tinha acesso ao quinto andar e eu não tinha ao quarto andar. Foi necessário descermos para o térreo para subir com os dois cartões.
Um comentário:
Bom demais
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