segunda-feira, maio 06, 2019

Naninha

... por onde passa deixa sua marca registrada... os pontinhos... 
... ignora as vírgulas, os pontos e as interrogações...
... conhece profundamente as mazelas de um povo que tem o sobrenome Barreto...
... com sua habilidade vê os detalhes de cada um de nós...  
... capta as frases e dizeres de quem lhe rodeia..
... e cria outras que nos comove..
... já deixou muitos disfarçando uma lágrima... e no ano seguinte repete a dose...
... e insiste com as reticências... 
... serão para provocar reflexões?
 .. serão para disfarçar sentimentos?..
... serão para mostrar que somos incompletos?.. 
... ou simplesmente para nos dizer que não chegou ainda o ponto final?...

2 comentários:

CB disse...

A Buka evoca em nós o poema de Manoel de Barros, não sei se evoca ou se denuncia de si o quanto tem do poeta ou não sei se denuncia ou clama em nós que tenhamos incompletude para entender o que escreve ou se nos prescreve a incompletude como poetisa, é incompleto o que eu acho. A incompletude é a própria vida, encerra-se quando se morre, enquanto não morre és incompleto..

“A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.

Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.

Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.”
Manoel de Barros

eleusa disse...

Haja reticências......rsrsrs

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