E por falar em caminhada, em 2003 fizemos uma do Onha para a Fazenda Café.
Para a geração mais nova vale algumas explicações:
O Onha é uma vila perto de Nazaré inclusive já tendo pertencido a esta cidade, mas hoje faz parte do municipio de Muniz Ferreira.
A Fazenda Café pertencia a meu avô Artur Barreto, irmão de Zezinho Barreto, este portanto era meu tio-avô e sogro. Esta fazenda ficou para os herdeiros que vendeu para José Barreto (Zeca) e hoje pertence a sua familia.
A casa que aparece no terceiro slide pertenceu também a meu avô, ficando em seguida para meu tio Carlos Barreto, conhecido como Barretinho, que morou lá quase que sua vida toda. Hoje ainda é da família.
Já havíamos feito esta caminhada antes (anos 90) e nesta ocasião, visitamos também a Fazenda Ronco, que foi da minha bisavó Emilia.
Obs. A apresentação que tinha sido incluida nesta postagem estava causando alguns erros no blog. Para ver a apresentação acesse:
http://www.slideshare.net/BelBarreto/apr-onha
sábado, fevereiro 19, 2011
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Olha quem está ai. Ontem no churasco da fazenda Havai ela estava colocando cerveja em meu copo.
6 comentários:
Saudades.....
que legal!!! As fotos ficaram ótimas!!!! :)
Humildemente reivindico meu lugar na história do Café. Quando Zeca comprou a fazenda, Charlão, Irlan e eu iríamos levar colchões e roupa de cama para a fazenda, saindo do Onha trazendo as coisas nos panacões de um jegue. A viagem foi deslumbrante embaixo de cajueiros infindáveis. Levávamos conosco uma garrafa de cachaça e pegamos uma chuva digna de ser classificada como dilúvio. Ao chegarmos à fazenda, já escuro, o vento apareceu forte. O jegue se soltou de onde o tínhamos amarrado e o jogo de sombras (não havia luz elétrica).
era aterrador. Contávamos então com um apresuntado (lembram-se disso ?). Na noite seguinte, já com o pessoal na casa fomos à metropóle: Nazaré das Farinhas.
Até hoje, não me esqueço dessa viagem, foi uma das coisas mais incríveis que já fiz na vida. O recôncavo possui uma densidade estranha, espiritual, algo que encontrei apenas em Kyoto no Japão, e em alguns lugares aqui no Rio (o cais do sal por exemplo, onde os escravos descarregavam os navios de sal que vinham de Cabo frio ou de Mossoró. HOje identificamos os degraus escavados na pedra, fica na Praça Mauá).
Depois de ler estes comentários,me lembrei que na primeira caminhada que fizemos nesta região passamos também na Fazenda Cangalha, que pertencia a Charles e Leri.
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