Um jovem decidido, robusto, com porte militar, caminha durante o início de
uma manhã escura de sábado em Paris. Faz calor naquele final de verão de 1530. Seus
olhos demonstram a expectativa, todas as possilidades, sentimento comum a todos os jovens de vinte anos. Traja
uma capa longa que o proteje mais dos olhares curiosos do que de uma fraca
chuva teimosa que o molha enquanto trás consigo uma pequena espada e uma cultura
humanista em progressão. Carrega um livro que mantem contra o corpo. Dois
corvos se irritam quando ele passa e saem voando reclamando na língua dos
corvos, enquanto pardais ocupados o ignoram. Desvia-se de uma poça aqui, da
bosta dos cavalos acolá, caminho esse que o leva a traçar uma navegação
própria, como se fosse um barco a navegar em um rio com bancos de areia. Em
meio ao vai e vem dos desvios, entra em um beco anônimo, como todo beco deve
ser.
Quase ao fim do beco encontra uma porta à sua esquerda que aberta, se torna
a moldura de uma escada de madeira escura e estreita. Ao subir toma cuidado
redobrado em carregar o livro (que fala em latim), com a ponta da capa, com o
ranger da madeira, com o cansaço e com a ansiedade que persegue seus passos.
Outra porta surge ao final da escada. Ao abri-la encontra um par de olhos
ansiosos e interrogativos sob um chapéu no meio de uma cabeça regular, um par
de lábios bem feitos e por um bigode em forma de arco que compõe um sorriso
amigo, professoral, satisfeito, aliviado. É um padre que usa um hábito um tanto
desgastado que não condiz com o homem bem apessoado que o utiliza, a roupa lhe
empresta aspecto de personagem disfarçado dele próprio. Mantem as duas mãos à frente
segurando um livro aberto, enquanto a luz humana de duas velas luta com a luz
divina do amanhecer que entra flutuando pela janela semiaberta. Aquele rosto de
aspecto entre beatificado, divertido, fingindo-se de surpreso aparenta 40 anos,
mas não era assim divertido que o recém-chegado se sentia. Estava concentrado
na sua missão noturna que acabara de completar ao colocar o livro sobre a mesa
de carvalho gasta junto a um suspiro de alívio. O livro ficou imóvel
acompanhando um pedaço de pão e um pedaço de queijo, ambos de procedência e
constituição bastante incerta, como tudo naquele ambiente, uma mistura de sala com
cozinha, um grande cômodo com palha espalhada pelo chão, que só aumentava a
sensação de calor e abafamento. Também havia vinho. Retirou a rolha da garrafa
e cheirou seu conteúdo, antes de colocar um pouco do líquido turvo na única
taça existente, bebeu acompanhado pelo olhar curioso do padre impossível:
- Não foi difícil, foi? – perguntou o padre colocando o livro que segurava
sobre a mesa.
Para enxergar o título do livro, o recém-chegado pegou uma vela de chama
nervosa para verificar tratar-se do último livro de Erasmo sobre os discursos
de Cícero: “Dialogus Ciceronianus”.
- Não como imaginei, mas de qualquer forma foi estranho - informou o jovem
- não gostaria de ser pego com um livro escrito por um herético, mesmo sendo o
livro de sua propriedade.
François Rabelais levantou-se e abriu um pouco mais a janela..
- Você encontrou sua Excelência, o Bispo? Fez a pergunta sem olhar o
interlocutor, enquanto apagava as chamas com o dedo previamente umidecidos de
saliva.
- Encontrei-o, Sire. Disse que Sorbonne já havia proibido a circulação de
livros em linguas outras que não o francês, e que esse livro em especial, era
um livro proibido, mas como o senhor não é mais um frade, isso não lhe dizia
mais respeito. Em seguida ele saiu da sala deixando o livro sobre a mesa, eu só
fiz apanha-lo e sair da abadia. Ele também disse que o amado frade foi açodado
em sair da ordem, deveria lá ter permanecido após a tutela.
Estas últimas palavras tiveram um efeito sobre Rabelais. Ele se voltou, encarou
o jovem, dizendo com determinação:
- Realmente considero um excesso o confisco da literatura latina e grega,
por parte da Sorbonne mas como poderemos ter “Uma Fé! Uma Lei! Um Rei!”, se não
possuirmos “A lingua mãe!”? Disse isso se empertigando e emprestando um ar
solene, imperial ao discurso.
- Vamos começar a escrever em um francês iluminado pela sabedoria dos
antigos, meu caro. É isso que faremos. E
isso ainda irá me curar dessa doença que me acomete – disse sorrindo.
- O senhor está doente? – perguntou o jovem – acho seu aspecto muito bom.
- Sim, estou doente. Estou sem dinheiro – riu alto Rabelais – digamos que o
casamento não me fez bem.
Rabelais se referia ao casamento de Luis, sobrinho de Geoffroy, Bispo de
Maillezais. Como era seu tutor viu-se repentinamente sem ocupação remunerada
quando o mesmo se casou.
Geoffroy, Bispo de Maillezais, ajudou a Rabelais deixar a abadia beneditina
de Saint Mesmin. Com sua influência
na política eclesiástica, conseguiu os livros confiscados de Rabelais e agora
os estava devolvendo. Era uma biblioteca de livros escritos em grego e latim
que lhe fora confiscado quando Rabelais ainda se encontrava franciscano em Fontenay-le-Comte e, misteriosamente
estava também acrescentando alguns livros à biblioteca original do frade.
O confisco de literatura grega, ao final de 1523, foi a reação do corpo
docente da Faculdade de Teologia de Paris à publicação dos “Comentários” de Erasmo sobre o texto
grego de São Lucas. Agravado pelo que se seguiu à publicação do livro: a
propagação das idéias do mais respeitado humanista de então, Jacques Lefebvre
d’Ètaples que afirmava ser a Bíblia o único fundamento da doutrina de Cristo,
que os dogmas posteriores eram criados pelo trabalho de homens e que era necessário
abandonar as instituições religiosas autorizadas pela Igreja para um retorno ao
puro evangelho.
Foi com muita preocupação que aqueles teólogos tradicionalistas da Sorbonne
viam crescer a cada dia uma inquietação espiritual em alguns dos mais eminentes
intelectuais, independente da nacionalidade, que ao investigar a inteligência dos
trabalhos originais da filosofia sem seus comentadores aceitos pela teologia
vigente, elaboravam perguntas, levantavam novas questões, o que incomodava aquela
inteligência constituída e confortável.
- Que ironia, se as obras mais preciosas da cultura grega chegaram até aqui
foi graças aos copistas da Igreja. Lutero deu uma grande lição ao mundo ao
traduzir a Bíblia da vulgata para a
língua alemã. O grande livro não precisa mais de nós padres para fazer suas
mensagens chegarem ao povo, pelo menos na Alemanha. Veja a importância em
possuirmos um só idioma, uma lingua mãe caro Nicolas – disse Rabelais.
Nicolas Villegangnon trabalhava como um mensageiro de confiança, um
transporte literário nas suas horas de folga dos estudos, era a forma que achou
para não ficar parado. Em Paris levou várias cartas de Rabelais para Guillaume
Budé, Jean Bouchet, Pierre Amy e Jean de Boyssonné. Mas era a primeira vez que
saía da cidade para uma missão como essa de transportar um livro de um herético.
Ao sair de Paris, e passar pelos campos no verão, era como se lhe fosse devolvida imagens e sensações de sua infância
cada vez mais distante. Estava agora preso à essa cidade fedorenta. Gostava de
François Rabelais, um padre que lia e traduzia do grego para o latim com grande
capacidade. Sua tradução de Heródoto do grego para o francês causou repercussão
no meio estudantil no qual Nicolas estava participando. Mas acima de tudo
Rabelais fazia a separação digna das possibilidades da juventude com a
realidade da maturidade.
- Você sentiu medo? Perguntou Rabelais examinando o semblante do jovem.
- Sim, senti medo disse Nicolas.
- Isso é muito bom, meu caro – reagiu Rabelais após uma pausa, movendo a
cabeça como se tivesse repentinamente acordado de um pensamento profundo.
- O medo é o irmão da prudência, prosseguiu, se virando novamente para a
janela que emoldurava o Sena preguiçoso. É essencial sentir medo. O homem
corajoso sente medo, mas o vence, o incauto nunca sente medo e, portanto não
tem o que vencer. É só um irresponsável. Não há homem acima do medo e que possa
gabar-se de a ele escapar, o medo está presente em toda a nossa existencia.
- Concordo Sire.
- E por falar em medo, você observa certo desespero no comportamento dessa
nobreza, meu amigo? Pergunta Rabelais. As consultas astrológicas, os amuletos,
os ossos dos santos comprados a preços absurdos.
- Sim, já observei. O que acha a que se deve isso?
- Se deve ao medo da mistura dos elementos, meu jovem, ao medo da mistura
dos elementos.
Rabelais tinha uma característica marcante dos homens sábios: sabia fazer
as perguntas.
- O que estou entendendo é o seguinte, prossegue Rabelais tomando uma
cadeira e sentando-se - imagine um cavaleiro de armadura bem nascido e criado,
forte, frente a um tiro de arcabuz dado por um camponês. De que adianta
atualmente, um nobre sentado dentro de um castelo que pode ser destruido com
meia dúzia de tiros de canhão, ou com duas minas bem colocadas? Completou
erguendo uma sobrancelha demonstrando espanto.
- Realmente não tinha pensado nisso.
- Sim, e isso não é tudo, diz Rabelais - devido ao preço a pagar por essas
armas, somente os grandes soberanos poderão possui-las, a nobreza menor está
condenada, meu caro.
- Deveras, para onde isso irá nos levar? Disse Nicolas.
- Pois além do preço das armas, há a necessidade de se contratar artífices
para delas cuidarem e as fazerem funcionar a contento. O soberano precisará de
soldados fixos na guarnição da artilharia. É muita mudança por causa do
resultado de uma mistura de elementos alquímicos – disse Rabelais
E, então continuou um pouco mais agitado que o habitual, arregalando os
olhos eventualmente como para carregar na importância do argumento:
- Conseguimos destruir muralhas, arremessar imensas pedras com canhões à
grandes distâncias ao reunir em um pó de uma mistura de 66% de salitre, 22% de
carvão e 12% de enxofre, enfim reunimos diferentes elementos cada um com
diferentes qualidades que excitadas pelo calor de uma chama libera essa força
diabólica.
- Aqui na França o artífice que funde o sino para as igrejas é o mesmo que
funde os canhões, para isso só aumenta a quantidade de cobre e diminui a quantidade
de estanho, honra a Deus e ao diabo, sorri Rabelais - A mistura, caro Nicolas,
a mistura. A cura na medicina vem pelos remédios, que não passam de misturas.
As fórmulas mágicas, não que acreditemos nelas, mas alguém crê, vêm das
misturas, e finalmente como cozinhar, como fazer um bom prato que não seja
pelas misturas. Até as palavras, não são nada mais do que misturas das mesmas
letras.
- Haverá um fortalecimento do Rei, do poder central, em detrimento dos
outros nobres. É isso o que o senhor está dizendo.
- Eu não diria mais exatamente – confirmou Rabelais.
- Então posso entender que será caminho mais seguro trabalhar para a
realeza do que para a nobreza menor – disse Nicolas.
As conversas com Rabelais eram um complemento necessário e fundamental à
sua formação, sabia disso, pois enquanto na escola estudava o conhecimento
considerado constituido, as conversas davam um sentido, atavam um nó com a
realidade. Só o conhecimento estudantil lhe parecia inútil se tal vínculo não
existisse.
- A grande maioria dos seres humanos trabalha coagida, e dessa repulsa
natural dos homens ao trabalho derivam-se os mais graves problemas. Eis o que
os tornam nervosos, irritáveis e maldosos. Na verdade o trabalho é a punição ao
pecado original, assim está na Bíblia. Ninguém gosta de ser punido afinal –
continuou Rabelais secamente.
A carreira eclesiástica era a mais apropriada para os filhos da média
nobresa sem aptidões para as carreiras militar.
Mas Rabelais ama o que faz, ama a medicina, a literatura, a alquimia, tanto
em ler como em escrever, enfim ama o livre pensar. É esperto demais para se
deixar levar pelas correntes sociais vigentes, se aproveita delas sem dúvida, não
se deixará levar. Ao contrário da grande maioria, não se envergonha de ser um
tipo de artífice, que é assim que vê as ciências. Por algum estranho motivo,
Rabelais odeia a verdade pronta, não aceita um argumento até entendê-lo. Nasceu
sem fé, e assim permaneceu, dizia gracejando aos que privavam de sua
intimidade:
- Só estuda teologia quem não tem fé. Quem tem o dom da fé não precisa da
retórica para explica-la – resumia Rabelais sobre a dificil questão que
colocava em lados opostos vários doutrores da Igreja e Humanistas –
confidenciava aos mais íntimos, como Dolet e Marat.
O gracejo entre irônico e perplexo de Rabelais pareceria a primeira vista
ser um argumento contra os escolásticos para quem “amar sem conhecer o objeto
amado era um absurdo conceitual”. Humanistas e Helenistas, tais como Rabelais,
Budé e até Erasmo utilizavam com frequencia o jargão italiano “studia humanitatis” – expressão
ciceroniana – para o conhecimento da gramática, retórica, história, poesia e filosofia.
E os reformistas de Lutero completaram isso ao afirmarem que o estudo
verdadeiro da ciência divina se dava pelo exame diretamente da bíblia e não
através de seus comentadores: a Igreja.
Rabelais lia com gosto um livro obrigatório na abadia de Fontenay le Comte, “Itineratium
mentis in Deum” de Bonaventura de Bagnoregio, (Doctor Seraphicus e Doctor
ecclesiae para a Igreja e humanistas), o santo franciscano,
predominantemente escolástico, mas também humanista que havia ensinado em
Sorbonne mais de duas centenas de anos antes.
Apesar de viver regrado por um sino, sendo obediente às horas, Rabelais
gostava da reclusão onde estudava profundamente seus livros, e não sem muita
surpresa tinha se deparado com a obra de Bonaventura considerado por muitos de
seus colegas como retrógrado para a época.
Mais foi Pico della Mirandola, em seu livro Corpus Reformaturum que Rabelais leu que mais o abalou. Gostaria
ter sido as obras de Erasmo ou de More, mas foi o livro de Pico, por alguma
estranha razão que lhe acendeu uma luz distante em uma estrada muito escura, e
atrás dessa luz que ele resolveu seguir como um bicho noturno.
Ao defender os escolásticos dos argumentos do humanista e retórico,
Hermolao Barbaro, que ridicularizou os escolásticos, classificando-os de
“homens extintos mesmo durante suas vidas”, Pico citou, em sua obra, Tomas de
Aquino, Duns Scotus, Alberto Magno e Averrois:
“Esses não eram homens que andavam na companhia de gramáticos e pedagogos,
mas na companhia de filósofos, homem que estudavam o príncipio das coisas
humanas e divinas – suas mentes, e não suas línguas eram feitas de mercúrio. Se
os escolásticos parecem ser excessivamente argutos e diretos, escrupulosos e
curiosos, ansiosos e morosos, é devido estarem envolvidos na busca mais séria
das questões da verdade primeira”.
Pico não considerava como perigo real aqueles homens irem tão longe à busca
dos princípios primeiros, como Hermolao afirmava, mas sim em perderem o interesse
completamente pela própria procura em si. Entendia como perfeita e ideal nos
antigos seu apreço à sabedoria e não à oratória, ratio não oratio, doctrina e não dictio. Para reforçar o argumento, ele lembrava que Platão tinha
excluido os poetas de sua república, e que Cícero teria preferido ficar em uma
ineloquencia prudente a manter uma loquacidade desinformada. Para resumir seu
ponto de vista, Pico cita o contraste entre o poema de Lucrecio, De rerum Natura e o poema de John Scotus
Erigena De divisione naturae:
“Quem duvida que Erigena fala mais sobre a verdade do que o eloquente
Lucrecio? Veja como Erigena fala com uma lingua desajeitada, mas Lucrecio com
uma mente tola; Erigena possui uma lingua ignorante das regras dos gramaticos e
dos poetas, mas Lucrécio não conhece os decretos de Deus e da natureza; Erigena
fala com a mais infantil das línguas sobre as mais elevadas coisas; enquanto
Lucrécio, por outro lado, prega as mais eloquentes impiedades”.
Rabelais estranhou a comparação e se sentiu estimulado a encontrar uma
cópia do livro de Lucrécio. O que seria tão tolo em Lucrécio, a ponto de seu
poema ser considerado impiedoso por Pico della Mirandola?
Além do livro de Pico, contava Rabelais com a segunda edição de Utopia de Thomas More, lançada em 1517
em Paris, alguns livros de Luciano, Cícero, Ockham, Aristóteles (em grego),
faltava-lhe agora Lucrécio.
Fé, para Rabelais, era como um dom. Ou se nasce com ela, ou pode-se até
obtê-la, através do conhecimento intelectual de algunas coisas que se reputem
verdades indiscutíveis, mas não será bruta, interna como o dom.
-Sou um cético, disso não tenho dúvidas, mas não tenho a fé como gostaria e
invejo quem a tenha.
Ao dizer isso Rabelais se recordou de epis como ele e Pierre Amy “consultaram
Virgílio” para saber que providencias tomar quando seus livros em grego
foram-lhes confiscados na abadia franciscana. A consulta consistia em abrir a Eneida aleatóriamente e interpretar o
significado do texto encontrado, naquele dia saiu:
Heu! Fuge crudeles terras! fuge
littus avarum.
O pensamento de algum Platão e de Bonaventura entra em seu raciocínio:
“Estimas ser possível conhecer a alma sem conhecer suficientemente toda a
natureza?”. Essa inteligência ocorreu a Rabelais enquanto ser recordava ter
usado
Nicolas Villegagnon se despediu com uma meia vênia e saiu deixando Rabelais
com suas reminiscencias que esperou a porta fechar, e somente então encarou o
livro com certo alívio. Abriu-o e o conteudo iluminou seu rosto, finalmente seu
livro mais precioso lhe era devolvido, De
rerum Natura, de Lucrécio Caro. “Agora sim posso me entender melhor com
ele”, pensava entre os dentes, enquanto se via enviando uma longa carta para
Erasmo de Rotterdam, que certamente a leria extasiado, com um sorriso nos
lábios.
Nicolas desce a escada sem se voltar. Sua educação lhe impediu de examinar
o livro, mesmo sabendo de que se tratava de um livro importante como sugerido
por Geoffrey d’Estissac. Estava cansado da viagem da abadia de Maillezais à
Paris apesar de tê-la realizado com calma, cuidando para não ser identificado e
assaltado, cuidando para não ser tomado por um algum nobre. Não se acostumava a
essa carreira de correio, mas percebia ser um início de carreira que poderia
lhe ser útil de alguma forma, afinal era de confiança, e já possuia apesar da
pouca idade, contatos importantes.
5 comentários:
Seu livro em andamento?,,, Beleza!..
É sim, um pedacinho da primeira parte.
Em que período ele device implantar a França Antartica? pensei que esse trecho falava sobre essa parte. Então foi por acaso, digo, para não ficar parado que ele começa a se "relacionar" com a Filosofia?
errata: "Em que período ele decide" linha 1.
Cris, obrigado. Ainda está sem revisão. O que vou mostrar que a França Antártica foi apenas uma das muitas tarefas que Durand exerceu, aliás, a menos importante de sua vida.
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