Mostrando postagens com marcador Pandemia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pandemia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, março 08, 2021

Novos tempos virão .....


Profecias à parte, sempre que acontece alguma tragédia tentamos ligar os fatos. 

Chegam a dizer que a cada cem anos temos uma epidemia. E as epidemias que aconteceram fora deste prazo são descartadas. Estatísticas direcionadas. 


A AIDS, identificada em 1981 não foi diferente. Antes de saber como era transmitida ficamos com medo pois não sabíamos se era pelo beijo, pelo toque ou pelo sexo o contágio. Após ser compreendida e ter tratamento, embora ainda não haja cura, estamos tranquilos. 

Naquela época não existia as redes sociais, creio que daí não houve tamanho pânico. Hoje as notícias voam, mas vemos que somos muito frágeis diante do desconhecido. Mesmo com toda a tecnologia nos sentimos como na idade da pedra. 

Sapatos, máscaras, álcool gel, quarentena, sem beijos, sem abraços, sem contato, sem trabalho, com medo, muito medo. Somos manipulados e tratados na tentativa e erro ou acerto. 

Por trás disso temos toda a politicagem, interesses ocultos, fake news, sempre alguém querendo levar vantagem. E como estão ganhando as industrias farmacêuticas, os mercados, as farmácias, os países que desenvolveram as vacinas..........

Posso não conhecer meus vizinhos, mas conheço os seus sapatos, interessante ver a mudança de hábitos frente a uma pandemia. E vemos que como seres humanos somos altamente condicionados. Nunca pensei que deixaria meus sapatos na porta de casa, o interessante é que não sabemos se essa medida é eficaz, mas se todo mundo está fazendo vamos seguir. Tapetes embebidos em água sanitária, ao chegar do mercado lavar tudo, inclusive os sacos plásticos, será eficaz? Como escrevi isso há algum tempo atrás já vimos hoje que não transmite através destes meios.

Quarentena sendo renovada e os casos aumentando, sempre um tiro no escuro. 

Namoros a distância, festas a distância, contatos só com máscara. E também muita quebra de quarentena, mas tudo escondido. 

As redes sociais perderam suas selfies para se tornar um terreno de informações para deixar a população cada vez mais aflita.

Encontros escondidos e trazendo sempre uma sensação de culpa, se contar que encontrou com alguém logo vem uma chuva de repreensões.

Todos sabem demais e estão prontos para atirar a primeira pedra. E vemos que depois de um ano este texto está fresquinho. Nossa história congelada por um ano.

Só resta dizer "Só sei.... que nada sei..."


sábado, outubro 24, 2020

Meu olhar viral

Recentemente ouvi de algumas vertentes do “pensamento” alegarem que o uso do a.C. e d.C. poderiam ferir pessoas sem religião e adotaram o a.E.C (antes da Era Comum) e E.C. (Era Comum) desconsiderando o aspecto também histórico de Cristo, deve ser para balancear com pessoal da terra plana. Começo aqui meu texto dessa “era” a qual vou renomear agora a.Cv. (antes), p.p.Cv (pré-pós) e p.Cv (pós- Covid), vamos lá.

Estou na Austrália e posso dizer nos tempos a.Cv o dia tinha um ritmo alucinante. Um corre-corre que só aumentava e uma cobrança que parecia não ter fim. O Covid deu uma “freada”, as cobranças diminuíram, mas a rigidez aumentou. Muita empresa fechada, muita gente em casa, mas para quem trabalha na cadeia logística, como eu, além da força de trabalho essencial das redes de alimentação, energia, saúde, telecomunicações e TI o trabalho aumentou. As redes de supermercado aqui contrataram muito no período. Outra coisa que aconteceu foi que os serviços de suporte para as pessoas da cadeia essencial também continuaram, como exemplo as creches infantis e alguns restaurantes - sem mesa.

Neste momento atual, outubro de 2020, diria que vivemos um período p.p.Cv (pré-pós-Covid) onde ninguém sabe exatamente como as coisas vão ficar, pois agora criaram “ondas” de covid e me parece que as coisas não terão fim, ou seja, viveremos um eterno “limbo” planetário. Para o futuro não duvido o Covid virar ou adotar a sistemática do vírus de computador com versão, criarem as vacinas com versão, assinatura anual e no final um bônus pela venda dos seus órgãos – se ainda prestarem. A China atacou com sucesso uma das pérolas da civilização que é o convívio, a troca de informações face-to-face, a sala de aula, reuniões em casa!, esse será o pós-Covid. Uma era de contato frio onde nossos meios de comunicação serão as mídias sociais monitoradas. Se fosse para falar em estratégia contra o ocidente diria que foi um tiro em uma raiz social da qual já não mais se vê na China, a China atacou o diálogo de modo geral. Conchavo agora só na China ou por ela. 

Com isso eu diria que: na falta de troca de informações em busca de um mundo melhor reforçaremos ainda mais as “ilhas de pensamento”, se antes as pessoas não queriam mudar de opinião ou não queriam por à prova o que pensam em prol da POSSIBILIDADE hoje piorou, perdemos o acesso ao outro. Me vem à mente uma imagem,  um casal discutindo no cais amigavelmente, um no navio já zarpando, e o outro em terra firme. Ao tempo que o navio se afasta o casal troca argumentos e cada vez que o navio se distancia a voz vai aumentando, um acha que o outro está brigando e fala mais alto, a produção de argumentos começa a falhar ao tempo que a voz precisa aumentar, em dado momento não se ouvem mais, resta uma “banana” feita com a mão, essa “banana” na nova comunicação será um meme. Essa analogia do homem com a mulher no cais representam grupos sociais, que a partir de agora terão apenas as redes sociais para chegarem a um acordo, não chegaremos. Esse isolacionismo já nos atingiu, por exemplo, o veraneio 2021 será na varanda, ou na casa de praia da sua própria ilha verbal. Sei que a intenção do veraneio não é discutir política, mas o afastamento das pessoas é por conta do vírus, nada seria mais eficiente. 

O Covid estabeleceu de vez nossa vida em “ilhas”, eu estou propriamente em uma por um tempo, mas mesmo no continente a população está isolada, alguns com cristofobia incendiando igrejas e pregando estado laico, outros com algum tipo de extremismo, feminismo, machismo ou defesa da pedofilia como doença, o bom senso “acabou”. A China por enquanto faz-se de boba, continua tocando seu barco, PIB na frente enquanto o resto do mundo olha de “rabo de olho” esperando um pedido de desculpas, soube que o ditador de lá até já deu.. um recado aos seus soldados: preparem-se para guerra. Os agora ilhados se partem em grupos.. só me faz lembrar uma frase muito dita por um ex-colega de trabalho “boi aos bifes...”. Sun Tzu já escreveu sobre isso. 

A era pré-Covid foi um período de construção de um mostro, um país que sai de um estado rural e se transforma no gigante industrial sob a batuta de uma ditadura. O pouco que se sabe é que volta e meia escapam bilhetes pedindo socorro dentro das compras on-line, sementes misteriosas sendo espalhadas mundo afora, patrocínio de grupos extremistas e quem falar qualquer coisa contra eles tem sua conta bloqueada, como disse, conchavo agora só chinês. De um lado o espanto, do outro o silêncio, a obediência ou o conluio. A disruptura social vendida como liberdade e como solução aos problemas sociais se controverte quando associamos à China, mas não tem adiantado discutir isso, a passagem de pano global para a Venezuela já mostra o sucesso Chinês. 

Nestes tempos de Covid não há o que celebrar, a vacinação que sempre fora obrigatória e que isso era um alívio para a população agora é usada contra nós. A China infectou o sistema e isso inclui pessoas, reze se puder, lute com o que tiver.




sexta-feira, outubro 16, 2020

Em duas ou três semanas estarei de volta!!!! – Pandemia 2020

- Os primeiros meses.

Eis que explode a pandemia do Covid. No início foi a dúvida e a negação: Isto é tão sério que vão cancelar o Rodeio de Houston? O maior Rodeio do mundo!! Duvido. Essa notícia era para gente o mesmo que ouvir que o carnaval ia ser cancelado, pois bem foi cancelado mesmo. E a partir daí tudo só piorou...

Início de março as meninas em casa, Rose passa a ir à fábrica apenas dia sim e dia não, eu continuava indo para o trabalho normalmente, dia 18 de março, escritório que eu trabalho fecha e passo a trabalhar em casa, improvisado na mesa da sala de jantar.

Serviços em geral fecham, esportes param e então foram 2 duros meses de ansiedade e medo. Os fins de semanas ficaram longos e para relaxar abusei da leitura e muito quebra-cabeça, vida que segue.





- O excesso de informação e o emburrecimento da sociedade.

Porém de tudo o que aconteceu até agora o que mais me surpreendeu foi a incapacidade das pessoas de criticar as informações que circulavam. Hoje se acredita em qualquer bobagem e tudo é levado para o viés político o que é outra estupidez.

A estupidez é tamanha que até a imprensa formal que deveria ajudar, também não ajuda. E logo surgem horrores como gráfico de tendência sendo medido em palmos e a comparação de dados brutos de morte entre Brasil (209 Milhões de habitantes) e Bélgica (11 Milhões de habitantes), vida que segue.

- A reabertura

Meados de maio e se iniciam as notícias de reabertura do comércio, restaurantes, shoppings e outros negócios com 25% de capacidade, criançada entra em férias de verão, e eu volto ao escritório, so por uma semana. Três empregados ficaram infectados e o escritório fecha novamente. Olha eu, de novo, na sala de jantar! Como tive contato com dois dos infectados fiz o teste. Negativo!

Verão, sol, alguns esportes retornam e os fins de semana ficam mais interessantes. Vida que segue!!!

- O novo normal

Agosto vem e chega a hora da volta as aulas, a Secretaria de Educação do município deu a opção de aula online ou presencial. Nossas meninas voltaram a escola, Rose volta à fábrica diariamente e eu na sala de jantar. Vida que segue!!!

- Em duas ou três semanas estarei de volta!!!

Bem, você deve esta se perguntando. Que título é esse? Pois é, o título foi o que pensei quando fechei a porta do meu escritório lá  em 18 de março. E confesso que errei feio. A experiência do trabalho remoto foi tão boa que a empresa resolveu manter as coisas do jeito que estão. O escritório será utilizado apenas para reuniões ou atividades específicas pré-agendadas. Vida que segue... só que dessa vez longe da sala de jantar uma vez que Rose Any já  me deu o ultimato.

Igor Matos



sexta-feira, outubro 09, 2020

Pandemia - no ano 2020.

Eu, Fernando Barreto, vi nascer uma pandemia no fim de 2019, na China, e a partir de março aqui no Brasil. A informação existia, a mídia, os médicos, os turistas... No inicio ninguém lutou pra fechar aeroportos  ou acabar com o carnaval. Em março começou a confusão. Vejo a total falta de responsabilidade do homem público. Alguns itens me fizeram mais decepcionados: 30 milhões de invisíveis no país, que receberam dinheiro, caridade do governo.

Fecharam tudo: escolas, comércio, academias, etc... e levou o país a uma situação complexa. Apareceram os fracos,  os fortes e os mais fortes que são os que se adaptam as novas situações. Apareceram também os fiscais, os dedo-duros e julgadores do comportamento alheio. E os medrosos que se esconderam, esses que ficaram “dendi casa” tinham quem os sustentasse, a família, o  emprego público, a aposentadoria,  enfim não faz parte da minha vida batalhadora.

Eu trabalhei todos os dias, munido de máquina de álcool e máscara de proteção, para sobreviver. Minha empresa é situada num bairro pobre, humilde e muita gente ignorante. E agora, seis meses depois, não vi uma morte por lá, nem muitas pessoas doentes, só casos normais, sem o estardalhaço anunciado pela mídia.

Em relação as escolas, não vi uma preocupação maior dos governantes, para uma solução inteligente. Não vi debate. Ficaram a discutir máscara, cloroquina, vai pra rua / não vai e as escolas públicas?... So vejo demagogia, dizendo que vão salvar o ano letivo escolar... Como? se mais de meio ano já se foi, a lei da física, o que não foi feito, o tempo passou, o que passou passou, não tem retorno. 

Agora as atenções são para eleições....

Vejo que isso tudo é para criar o medo na sociedade para ficarmos dependentes do sistema político, de saúde, dos médicos, dos planos de saúde.  Vi também, durante a pandemia, graças ao poder da mídia, muita campanha e muitas doações, de dinheiro e de alimentos para os “carentes” , que na minha opinião só faz com que o povo fique mais indolente e dependente. Sou contra o Bolsa Família e/ou Renda Brasil.  Quanto mais doação, mais dependência e desse modo continuamos no sistema escravagista.

Não dê esmolas, nem doações, dê trabalho. É o que sempre fiz.

(Fernando Barreto – Outubro/2020)

 


segunda-feira, outubro 05, 2020

Pandemia

Engraçado que na Matrix Brasil.... e na matrix da matrix  chamada Bahia.... entre um carnaval e outro acontece é coisa .... 

Passado o Carnaval 2020.... depois que todos gastaram suas solas do galupim...... e beijaram muiiiiiitooo e viajaram muiiito... finalmente o vírus chinês chegou!

Da Noruega a Itaquara o risco foi o mesmo.!!!....quem pegasse morreria de forma quase fulminante !!essa era a notícia ....! Ha ....todo mundo falando a mesma língua e com os mesmo sentimentos! Pânico! Isso que é igualdade.....

As notícias iam chegando!.. .cada um dizendo uma coisa.......e muitos fazendo outra! Exemplo disso foi que muita gente na TV com o jargão ..."fica dendi de casa".... fazia seus petit comité , regados a caviar.... um bom vinho e convidados .. em lancha ou em coberturas......tudo se pode! 

Esses a plin plin não mostra! Fraternidade .....demais!

Eu como mortal... simples ...proletária... pensava só em comprar cartela de ovo....e isca de queijo para temperar as iguarias (ovo frito, ovo cozido.... depois ovo frito e ovo cozido)... briguei pelo pote de álcool gel (quase cheio até hoje).. tudo isso rídículo.....

Chamei Joaquim no particular..... e informei que poderia variar o pão com ovo ou com sardinha! Esses meninos de hoje tem pra escolher.... Ele me perguntou....e aquele da lata redonda? .. Tá doido Joaquim....atum? 

Esse menino tá andando muito na casa de Sergio! Só falta agora querer comer xuxi....xaximi...temaqui..

Falaram para estocar.....comida? Piada em pandemia....  é coisa de brasileiro! Povo de humor!.... Estocar como peste?! assalariado estoca vento!

Eu não tenho o hábito de passear em restaurantes... bares.... ou qualquer similar.... não passeio em shopping! ... Ficar dentro de casa pra mim não foi muita novidade.... o pior foi  o medo! ... Ficar sem visitar e nem receber visitas.. problema sério!

🌵Os dias passando...A cultura

A NEtflix esgotou os bons filmes..... e com pouquíssimos lançamentos comecei a me preocupar!.. não posso nem reclamar no Serviço ao consumidor, pois a senha é da prima Lilian!...

Passados alguns dias, comecei a palpitar....sentir mal.....tomei zolpidem para dormir...e Pondera...para acalmar! 

Assistir Poderoso Chefão novamente......entre outros clássicos!... Classico é clássico!....

Li O revolução dos bichos e 1984...aumentei a dose do Pondera.... parece que estamos mais perto do absurdo dos livros ......e mais longe do brasileirismo......livre ...leve e solto!

🌵Os dias passando .... O fim de tudo....

O pior da pandemia era a política..... Ver a democracia ser pisoteada pelos que perderam a eleição para presidente sem aceitar o resultado das urnas. Aumentava  o pânico de um ação comunista!....  Ou seja....fome....miséria....fim de tudo...da liberdade!

Já olhava os cachorros bonitinhos da vizinhança em espetinhos... couro... podia virar percata.... os dentes... colar pra turista....

🌵Os dias passando.......Em Passárgada... A casa de Sergin/Anamira....a todo vapor......vupo vupo....gente pra lá e pra cá.....vai ali e vem cá.... Fui convidada para ir lá tomar café...com massa ! 

Antes do anfitrião  terminar a frase do convite disse sim... já estou pronta.... pode vir!!!!!... abrir o portão .....olhei pra trás e pensei... Vai endoidar outro...não eu! 

Jogamos a noite toda.... uma beleza.....o normal.......todos da familia lá!....

O Nunça filho.....numa valentia que nunca vi!... Todos Ivermectados... alegres... pele limpa e dourada.....! 

Onde passa um boi passa uma boiada.... ai entrei no vupo....vupo!.......  Como meu trabalho estava suspenso ....todo dia era dia vupo...vupo..... Almoço... jantar.... Cardápio grande....  e tome baralho!..

A resenha era do povo isolado que não tinha dupla.... e eu que não sou boa peça..... não sobrou ninguém! 

Pensamos até na Barretolândia... terra imaginada por Dona Amélia... de como seria na pandemia.....( bom tema)... Teríamos até docas...para receber os alimentos!....

Cuidaríamos da alma e do corpo..... Música sem paredão.......horta orgânica....crochê...costura......minhocario....fuxico......e tudo mais....menos politicamente correto.....nada de falsidade!

🌵 tempo ia passando.......De um tudo

Vi de um tudo .....nessa pandemia....além do STF proibir a polícia nos morros do Rio, pra deixar o cidadão de bem a mercê dos bandidos.....

Teve fazenda na divisa de Minas e Bahia que festejou ... até o feriado suspenso.... Soube disso fonte segura. O satélite NASA.... piscou duas vezes pra acreditar...

🌵Os dias passando.... Tia Norma

Produção de máscara....2D..3D..D5... a máquina de dona Norma a todo vapor.... o mercado de pano e linha em baixa teve um ágil considerável!..... Máscara de tudo quanto era tema..... engenheiro... fazendeiro... dietéticas... etc.

Passando as notícias....péssimas e ruins.... desanimaram......percebi que nossa mente é um fio fiiinooo..... prestes a quebrar quando você está sobre pressão e acuado....

Tia Norma era meu alento..... sem muita fé nas pessoas.... o mundo deve acabar! Apesar do pensamento realista...... muito animada com viver a vida!

Vupo...vupo....

Não vou ficar presa....diz ela....

Serginho....fez a estimativa de vida.. .disse que se ela passasse esse ano trancada era como se fosse 10 dos mais jovens...o tempo está se esgotando....

Depois desse estimulo matemático... científico... agronômico.... e estatístico...

Dona Norma está plantando mais de 300 ha de eucalipto......trator...30 empregados.....e a plantação a todo vapor.....

Já vamos gastar nos 80 anos por conta.....

🌵Os dias passando....A Máscara

De volta ao trabalho experimentei muitos tipos e modelos.... No final do expediente minha vontade era de matar um....

A máscara agonia, cansa... embaça os óculos... não conseguia ouvir direito o cidadão....

Agora depois do perto do fim encontrei meu modelo....finalmente.....

Uso apenas no trabalho....volto de bicicleta...e tiro logo.....

Outro dia fui a padaria esqueci a máscara...  mas como minha família é prevenida e estava no carro de Sérgio.. e..lá tem um cabide.....de máscaras!.... Entrei na padaria e peguei a encomenda...

 🌵Os dias passando.....Na Avenida Sete...

Não tem pessoa mais tiete do que Dona Lucinha na Avenida Sete.....

como é passagem para o Largo Dois de Julho ela precisa visitar as irmãs, aproveita...passa no armarinho, casa de roupa indiana, padaria, farmácia... e casa de tecido para fazer máscara! Claro né? É preciso proteção....mascarada!

Outro dia o porteiro do prédio de Leo estava sentado - avenida sete-  tomando uma, quando ela passou!.... Como só se ver na Bahia.....ele gritou! Dona Lucia....vou contar a Leo......que a senhora está passeando....aqui.!

🌵Os dias passando.......Salvador, meu amor, minha Bahia

Em Passárgada chegavam notícias muito estranhas da terra do AXE......

Malhar... tomar sol... fazer coisas saudáveis ficaram proibidas... Muito estranho! Vai abrir cinema e shopping, mas praia não! Coisas saudáveis estão proibidas! O chefe vai decidir que de dezembro a fevereiro a doença acabou... e Calor no coração...de todos! 

Acho que vi isso na revolução dos bichos! Deixa pra lá.... já está no fim....  

🌵Os dias passando....De volta ao passado...

Tia norma me contou que nós anos 60 .. um foguete ia bater na terra e acabar. 

Tia Noe assombrou... Tio Elifaz só falava isso.... cuidado o mundo vai acabar o kohoutek. . 

E o povo em Pânico...."por causa disso lá em casa começou a rezar"....

"Até disseram que o sol ia nascer antes da batucada...."

Precisaram .. .chamar a atenção... vamos deixar de exageros.....

O medo paralisa.....estagna.... Talvez entender o nazismo o comunismo, agora não seja tão difícil!!!.. o medo paralisou um Povo! É uma arma poderosa... Foi proibido o ir e vir....

🌵Os dias passando....... Novo normal...nada! Tudo Normal de novo...

Voltei a trabalhar... os idosos na rua... o povo andando... comércio a todo vapor... hospitais de campanha se encerrando (outros foram roubados).....

O vírus chines é perigoso... não tenho dúvida! Pensei que fosse falso! Tomo os cuidados necessários, desde de que não me enlouqueça......

Na verdade ou a verdade....se sabe pouco......do vírus........só sei que se reza ...cloroquina......banho de xixi de bode.....ajudar.....estou dentro!

Só não entendo por que as pessoas se chateiam quando falamos virus chines! Gripe Espanhola... acho que é da Espanha.... o Ebola.. até então começou na África ...! Sei não tudo muito chato hoje.....

Enquanto uns choram, outros vendem lenço.....

Pensando assim as bolsas e o PIB Chines la enriba....

🌵Os dias passando.....Hoje em dia....

Alegria foi ver seu Edinho.. .a fazenda.....as sobrinhas.....os pés de jaca...achei que eu não viria mais nada! O vírus chinês me levaria... para o outro plano!

Eu, Dona Norma, Anete e Joaquim.... partimos para esse encontro......ufa ...que bom!!!! Tem sentimentos e emoções que não dá pra descrever......

Outubro...rosa.....( Rosa, e por que não azul....? )

Outubro .... aniversário de Anete..!!..guardem suas vagas.....aglomeração máximo 50 pares de pernas....

Outubro aniversário de Dona Nicacia.... 

Leo candidato a prefeito... tirando lágrimas de pedra.....! Dando esperança....aos corações desvalidos ! E fazendo o que gosta!  




Tia Noe e o Mister deram para nós uma chança... passaram por aqui....quase uma visagem... nada melhor nesse momento que esses últimos dias !!!!  

......nem cana caiana....charque frita....farofa d'agua... acarajé.... beiju... manauê... chamengo no cangote... fuxico... mal dizer... banho de guine e alecrim... água de pote ... carona no sol quente... peixe frito... chuva no sertão... umbu doce... chimango quente com manteiga... dormir com gente prosando... carne do sol de dois pêlo... receber de presente tapete de crochê... beijo de novo namorado... ter razão... pão de sal com manteiga... dançar forró....

Nada melhor..... que o abraço... a prosa... o estar junto.....

Bom.....

Pandemia...findando.....

E o corona , AIDS, catapora, caxumba, chikungunya, dengue, ebola, febre amarela, hepatite, herpes lá e cá, raiva, rubéola, resfriado, sarampo, varíola.. e o escambau....tudo entre nós..... ficará.....

Vamos acostumar .......é o que eu acho!!!!

(Texto de Naninha - Outubro/2020)

domingo, outubro 04, 2020

No ano de 2020 - Covid19 (Sobre flores/verdura/legumes)

Como reclamar da vida se em plena pandemia só me tem acontecido coisas boas? Primeiro que na família próxima só tenho notícia de Pedrinho teve a COVID, se tiver alguém mais me corrija. 

Para quem nem conseguia cuidar de uma suculenta hoje vejo minha varanda florida, quando trabalhamos fora não damos atenção a casa, neste tempo de Home Office que comecei a ver meu apartamento com outros olhos.


Vamos começar das suculentas. No meu aniversário do ano passado ganhei de Bel e Fernando ganhei dois vasinhos de suculentas. Eu e minha faxineira para cuidar, ela vem toda segunda feira e ela que regava as plantas, eu nunca me lembrava. Muitas vezes quando me lembrava, tirava o excesso da água que ela colocava. Nem sei se são as suculentas originais, mas estão bonitas ainda. Agora cuidadas com muito carinho. Deixo para ela molhar na segunda e já avisei para colocar pouca água.


Naninha é a rainha das suculentas, quando fui para o Rio ela me deu um vaso e coloquei no banheiro, como estava muito úmido, deixei em cima do ar condicionado para tomar um solzinho, quando voltei estava esturricada, mas mesmo assim foi salva e ainda me deu uma flor. Agradeço a resistência delas.


E como são baratinhas, tenho comprado várias no mercado.





Outra grande surpresa foi a minha orquídea, após anos sem dar nada, cuidei dela, tirei a terra e as raízes estragadas, coloquei substrato e acho que um pouco de amor também, ontem ela abriu um botão.










E por último ontem plantei sementinhas de legumes e verduras no caqueiro que Fernando me deu. Esperando ansiosa para colher no meu jardim.





E a vida continua, vamos nos cuidar na medida certa. Um bom domingo para todos.



quarta-feira, setembro 30, 2020

No ano de 2020 – Covid19

 Minha fase de negação da pandemia ocorreu quando o vírus ainda estava na China. Ah! quando chegar aqui já terá tratamento ou então vacina. Será como a gripe aviária, fizeram tanto estardalhaço e não foi nada demais.

Então o covid19 chegou a Itália, a Espanha, a França, cada dia uma história pior. Uma prima que ia para a Europa em março, cancelou a viagem. Será exagero? Liguei para minha Agente de Viagens e ela me confirmou, sim, melhor cancelar, já pensou ficar doente em outro país?

A preocupação e o medo chegaram. Se na grandiosa Europa, gente morria nas filas dos hospitais e pessoas mantinham cadáveres em casa por falta de condições do sepultamento.  Como será para nós? Com certeza, pior.

A fase seguinte:  primeiro caso no Brasil, São Paulo. Em março, primeiro caso na Bahia. Começou o corre-corre, vamos comprar álcool em gel. E os malucos fazem estoque de papel higiênico, para quê?... Primeira morte no Brasil. Primeira morte na Bahia. Haja notícia, previsões alarmistas, especialistas de todo tipo traçando cenários trágicos.  Haja médico, haja enfermeira, haja qualquer um, a gravar vídeos e publicar no WhatsApp. Fato ou fake?...  

Fecha tudo, fica em casa!.. Lava as mãos. Mantenha distância. Não usa máscara, usa máscara. Tira sapato, lava roupa.  Passa álcool no celular, na chave, na bolsa...  Enfim, uma pandemia!...  Uma semana ou duas, acompanhando esse babado, não aguentei mais: Chega!...  Nada de TV, nada de vídeos de desconhecidos passando-se por especialistas. Apaga tudo.

Começaram as “lives”:  de música, de meditação, de filosofia, de medicina, de ginástica, de psicologia, de política... No início até que foi interessante, era novidade. Agora não aguento nem ouvi falar em “live”.  Aff! Que coisa chata!...

Para enfrentar tudo isso, criei minha própria rotina diária:  ginástica, corrida no playground, sobe e desce escadas, zumba e yoga pelo youtube. Em seguida meditação, 20 a 30 minutos. O resto do dia: leitura (20 livros de março a setembro), filmes, séries, música, papos com amigos pelas redes sociais. Além dos apps conhecidos fomos apresentados ao zoom, ao google meet, ao telegram.  Até aniversários comemoramos online. Juntos pela tecnologia...

E assim me distanciei das notícias alarmistas e da polarização política.  

Iuri, Lara e Alice

Depois de 6 meses finalmente a situação está mais amena. E felizmente as previsões mais pessimistas não aconteceram:  não houve mortes pelas filas dos hospitais, nem o país está quebrado. Claro que permanecem no mundo todo, os rastros da pandemia:  milhares de mortos, muita empresa quebrada. Mas o cenário no Brasil está mais brando que o anunciado. O agronegócio segurou a economia e com dois meses de abertura já ouvimos falar em vários setores que estão em recuperação.

Não sou ponta esquerda, nem ponta direita. Fico pelo meio de campo e quanto mais vivo mais me convenço que é a melhor posição. Além de que sou otimista, depois da tempestade vem a bonança.

Daqui pra frente tudo será diferente... pra melhor, claro!,,,

Isabel Barreto – set/2020


P.S. No fim do texto eu disse que o meio de campo é a melhor opção, para mim, claro!... pois segundo os entendidos, para um político é a pior posição....


 

sexta-feira, junho 05, 2020

Destaques de Maio

O mês de maio foi com muitos festejos, em tempo de pandemia cada qual na sua casa.

Começou com o aniversário de Mateus, via Zoom, com Mauricio no comando. Em seguida o o de Naninha. Depois o de Norma, comandado por Anete, que foi o maior, pois já estavam todos treinados: o pessoal de Conquista, Salvador; Célia, dos States; Diego, da França; Cristiano, da Austrália; Pat, do Rio.... e viva a tecnologia!

1) Pelo aniversário de Naninha:

Missão quase impossível ...  escrever um texto para Naninha como ela escreve para todos nós nos nossos aniversários. Quase impossível, pois não é questão de saber escrever e sim de  dissecar a alma do homenageado(a) como ela bem o faz. Seus textos nos fazem gargalhar ou nos dá um nó na garganta, nunca ficamos indiferentes.  Lemos  e aos poucos descobrimos tudo que já sabíamos, só não sabíamos que sabíamos (frase estilo Rousseff).

O que dizer da menina Naninha...

... misteriosa... as vezes se recolhe no casulo e ninguém sabe o que houve, até se retira do grupo de zap e de repente surge com um novo texto sobre o acontecimento mais atual na família;

... curiosa...  em Conquista... mas quer saber tudo que se passa em Salvador, principalmente as trapalhadas do 904;

... engraçada... quem não morre de rir quando conversa com Naninha? (ou com Leo,ou Kinho,  ou Edinho?), característica de família, mas estilos diferentes. Ela conta os causos repetindo as expressões peculiares de cada personagem. E assim sabe todas as pérolas da família, da avó aos tios e primos;

... fofíssima ... mas aparentemente não está nem aí para suas gordurinhas. Só corre de Anete quando essa chega elegante demais...

... amorosa... não conheço alguém que goste mais das primas, não sei qual a preferida... Ana Paula... Filde... Lilian... Anete... E os primos, qual o escolhido?..  não sei se é Mister... Tetinho... Davi... Sergin... Luciano... Sei não, com certeza tem um lugarzinho no seu coração para todos eles. Sem esquecer dos tios chatos. E claro, um lugarzão para as tias maravilhosas. E  “minha vó Nicácia” nunca esquecida.

... reticências... para não exprimir todas emoções... para guardar segredos... para deixar um pouquinho para o próximo texto.

 Enfim, que os textos de Naninha nunca tenham ponto final.

(Texto de Isabel)

2) Como Duda não foi citado no meu texto, Naninha fez um texto para ele. 

Dudao....tá no coração....primo dos mais velhos....de uma sabido só!

Se esconde.....e tchan....aparece em grande estilo...

Ni começo do surgimento causava ....surpresa e estranheza....

Duda.....tu estudou em que...sua tese de que eh pra que? Ele nem tchun....só ria....
Ele ali só queria ser Dudao....

Leo sempre.indignado.....entre um.cochilo e outro de Duda....ele descobriu que o primo lia em inglês e o livra só tinha letra.....sem uma figura..... 

Zé piau.....nome apropriado dado por Dona Nicacia....mudou o curso .....afinou o que estava desafinado.....

A fruta só dá no tempo....

.Dudao surge.....como um tio... Criança..... para as novas gerações.....

O tio do Veraneio...do picolé....e outras malinezas...

Assim ...acredito....que essa nova turma está a salvo!

......o tempo passa ......

O quebra cabeça tem que continuar.....ou o show....

Como quiserem chamar...

E meu Cau?

Vó ,seu fi ė atemporal.....ė o menino das pipas....sempre!

(Texto de Naninha)

3) Segundo Naninha, no mês de maio, só nascem mulheres poderosas. Então, fiz a lista:
Sandra (3), Naninha (6), Norma (10), Eleusa (21), Noemi (22), Lílian (29), Marlucia (29), Célia (31).



quinta-feira, junho 04, 2020

Tempos de Quarentena

Hoje estou trabalhando em Home Office, todos sabem que não gosto de trabalhar em casa, prefiro sair, interagir com as pessoas.

Agradeço até hoje o meu trabalho que me ajudou a sair de uma depressão causada pela chegada da menopausa, o trabalho me dá forças para sair de casa, para sair da cama, para me arrumar, levanta a minha autoestima. Mesmo trabalhando em casa faço minha rotina de acordar cedo, sentar no computador e tentar trabalhar, mesmo que não tenha um dia produtivo. As pessoas são diferentes, e este é o meu jeito de ser.

Nesta quarentena vou dois dias na empresa, ficamos uma semana sem ir devido os diretores (donos da empresa, irmãos e idosos) serem diagnosticados com Covid. No início só achava que era um, quando voltamos ao trabalho soube que foram os três, mas já estavam curados e de volta ao trabalho. Não tenho contato direto com eles, mas fiquei receosa. Ia até fazer o teste mas Vanessa me explicou direitinho e se depois de 7 dias não desenvolvermos nenhum sintoma, não estamos contaminados, mesmo se fomos assintomáticos o período de incubação é durante este sete dias, achei desnecessário fazer o teste, vamos parar de neuroses.

Como estou me sentindo nesta quarentena? Tranquila, evitando desesperar, evitando extremos, me cuidando na medida do possível. Agradeço por me pegar em um período em que não tenho mais aquela necessidade de sair de casa, ir para a balada, acho que se tivesse mais nova ia sentir falta.





Antes de começar a quarentena, teve uma festa de uma colega de faculdade, que estava comemorando a sua aposentadoria da Petrobrás e a cura de um câncer, estava aquela polêmica se teria ou não, alguns colegas que tinham chegado de viagem do exterior, gentilmente declinaram do convite, a festa aconteceu e foi muito divertida, não teve nenhum caso relatado, realmente tivemos sorte. Mas não me arrependo de ter ido.




E veio a quarentena, leis fechando academias, shoppings,eu saindo o mínimo possível, só para ir no mercado, farmácia e 02 dias no trabalho. Aí teve uma economia, não precisei colocar gasolina desde início de abril e o tanque está com quase pela metade.

Na primeira semana da quarentena, Mateus apareceu com os sintomas de gripe, imediatamente soube que tia Noe viria aqui para casa, fiquei super feliz, mas resolveu ficar na casa de Ivana, e Vanessa por ser da área de saúde veio par cá. Agradeço a presença da minha sobrinha durante este período, pena não ter ficado mais tempo, foi muito bom a convivência, ainda me lembro dos nossos momentos juntas vendo filme e séries no final da tarde, final de semana fazendo uma farrinha, fazendo comida, realmente uma companhia maravilhosa. Vemos que o dia a dia não nos permite conhecer e conviver melhor com pessoas tão próximas e queridas.

A primeira ordem que foi dada, dispensar a faxineira e pagar a faxina mesmo não trabalhando, consegui fazer isso só a primeira semana, aumentei meu gasto com produto de limpeza, lavei banheiro, passei pano na casa, isso tudo no final de semana e digo que cansei, ainda consegui colocar umas roupas na máquina, mas passar ferro, nem pensar. A cozinha sempre deu para administrar, lavo pratos diariamente, faço minha comida sem problemas, mas o resto da casa para mim é difícil, meu lema "vivo sem marido, mas sem faxineira impossível". Minha faxineira está vindo como sempre um dia por semana (mesmo quando Diego morava aqui), no início vinha de ônibus, hoje tenho o prazer de ir pegar e levar. Célia é mágica, dá conta de tudo, em um dia lava, passa, arruma, se precisar faz comida e deixa minha casa um brinco. Todos os dias agradeço a todas que trabalharam comigo, sou uma mulher de sorte, sempre me trataram com muito carinho.

Segunda ordem, álcool gel. Fernando veio trazer para mim logo no início que estava em falta, hoje já achamos em todos os lugares. Mas lavar as mãos é igualmente eficaz.

Máscara 3D - Produção Norma / Noélia
Terceira ordem, máscaras. Aprendi a fazer uma de papel grosso de limpeza, elástico e grampeador que carrego na minha bolsa. Mas hoje se transformou em objeto de desejo, modismo, um negócio rentável. Não precisei comprar pois mainha fez diversas e já ganhei uma de Socorro. Quando vou ao trabalho todos estão de máscara, tem álcool gel na sala, tem uma pessoa que usa até luva (não recomendo, muito incômoda), mas vejo que temos que tirar a máscara na hora de beber água e tem horas que embarca tanto o óculos que tiro durante algum tempo, mas todo mundo com mais de 2 metros de distância. Já estou me acostumando, ontem quando fui levar Célia em casa notei que mesmo voltando sozinha estava de máscara (igual cinto de segurança). A vantagem do home office é que não precisamos usar máscara em casa.

Quarta ordem, sapatos. Já me acostumei a deixar os sapatos na porta de casa. Condomínios mudaram regras para permitir esta nova rotina, conheço mais os sapatos dos vizinhos do que eles que quase não vejo. E haja pesquisas de qual percentual usar, tapetes embebidos em produtos de limpeza. Controvérsias a parte, dizem que a transmissão por sapatos é quase nula, mas como somos animais condicionados continuamos fazendo no automático.

Quinta ordem, desinfectar. Chego do mercado, lavo as frutas, às vezes lavo as latas de cerveja, os refrigerantes, o restante nem pensar, os sacos nem pensar, não passo álcool em tudo. Minha cunhada Anamira sempre fez isso mesmo antes da pandemia, aí cada um tem suas regras. Tirar e lavar as roupas assim que chegar em casa, fiz logo no início, hoje não faço mais. Só uso o álcool gel quando vou às compras, em casa lavo as mãos. Lilian usou tanto produto que começou a sentir alguns sintomas, mas fez o teste e deu negativado. Muito produto de limpeza pode matar.

Acho que estas foram as muitas das minhas rotinas alteradas. Como não peço comida fora nem pego Uber não tenho opinião formada.

Vejo que as pessoas estão com medo e evitando o máximo o contato social, pelo menos no meu círculo familiar e de amizades.

Dos amigos, os únicos que vieram a minha casa foi Grace, Priscila, Socorro, chamei minha estagiária um dia para almoçar comigo uma costela e Larissa (minha afilhada), o filho Ben e o marido que passaram uns dias comigo até alugar um apartamento. Veio também um funcionário fazer a dedetização e o zelador do prédio que pega o lixo todo dia.

Minha companhia frequente é Socorro, que quando vai chegando final de semana aparece aqui em casa e tomamos umas cervejas e comidinhas. No início de abril fomos juntas para Conquista de carro, fomos na fazenda, foi muito bom, ver a família toda, matar as saudades, andar de cavalo. Como sempre muita comida. Teve o dia da caipirosca de cajá (de tarde fiquei com Duda, filha da amiga de Joana catando as que caíram do pé) que Socorro fez. Não costumo tomar bebida quente pois fico logo enjoada, mas quando experimentei estava tão gostosa que deixei a cerveja de lado e fiquei muito alegre, falando pelos cotovelos, fui dormir e acordei muito bem. Falo que a culpa é de Serginho, pois não estou conseguindo beber muito e depois que ele disse isso caí na caipirosca. Foi mágico, ficamos na beira da piscina, conversando, bebendo, comendo, um momento ímpar.

O filho de Lari tem 8 meses, pense em um menino alegre, acorda e dorme rindo. Quase não dá trabalho, mas criança por menos trabalho que dá, cansa, quase desisti de ser vó. Me lembrou Diego quando era pequeno. Sempre disse que queria ter 10 filhos, mas com 10 babás, não tenho coluna para cuidar de um bebê.

Recentemente soube que Felipe e David estavam no Village de Robinho, falei com Felipe e ele não se opôs a visita-los.  Fui no sábado pensando em voltar no mesmo dia, mas Robinho, Janete e Juju chegaram mais tarde e a gente terminou dormindo lá. Que maravilha foi, andar e tomar banho de mar. Tinha muita gente pois a Praia do Flamengo não foi fechada. Precisamos de sol, precisamos de água do mar para aumentar a nossa imunidade.

Fernando me chamou para almoçar com ele, passamos uma tarde super agradável, creio que o isolamento total não é nem um pouco saudável, vamos verificando e se não tiver contato ou sintoma, com todo o cuidado podemos interagir. Ah, o espaguete à arrabiata com carne moída estava deliciosa, mas delicioso ainda foi matar as saudades.

Esta semana fui visitar tio Edinho, conversa vai, conversa vem, lembrando dos causos passados foi uma nostalgia só. Lembrou das malas de balas que ele levava para Conquista quando a gente era pequeno e jogava do alto da escada (naquele tempo bala era como ouro, muito difícil, hoje se fizer o mesmo os meninos nem tchum), era uma festa só e esperávamos sempre ansiosos a chegado do tio Au. Lembramos também do tempo da Leste, ah, aquela mortadela, até hoje me dá água na boca, não existe igual, tem gosto de infância, ele contou que até hoje não esquece dos olhos de Serginho arregalados olhando aquela mortadela (que naquele tempo também era como ouro) e comendo até passar mal, era uma fartura só.

Não vou falar de política, nem de futebol e nem de religião, são temas polêmicos e chatos. Seria tão bom se as pessoas tivessem suas opiniões e não quisessem convencer ninguém de nada. Acho que todos estão certos nos seus credos, quem sou eu para julgar? Acho que a única coisa que faz mal é o fanatismo.








quarta-feira, maio 27, 2020

Porteira

A porteira da balança é de correr, uma porta muito resistente para conter um boi, desde os pequenos até alguns enormes, para isto é feita de madeira maciça e é muito pesada.
Uma porteira de correr tem duas polias na parte de cima assentadas sobre um trilho e a porteira dependurada com uma canaleta que serve de guia na parte de baixo.
Tem uma alça pela qual você puxa ou empurra para abrir e fechar a porteira, tudo isto para facilitar o abrir e fechar da porteira.
Ela não pode ter descaida, se a descaida for para ela ficar fechada no descuido ela fecha na frente do boi ou vice versa, então ela tem duas “lombadas” para segurar a porteira totalmente aberta ou fechada.


Em tempos passados, a porteira original de fábrica foi se desgastando, desgastanto, até que um dia parou de funcionar, quebrou uma polia.
A fábrica  já havia fechado ou não vendia a peça em separado, então comprei uma polia de tamanho semelhante, pois igual não vai ter e um trilho novo.
A partir dai a porteira da balança passou a ser a minha porteira da balança.
Devido ao acaso do azar ou sorte, tivemos a sorte, foi quando a porteira em sua nova instalação foi albaroada por um boi de 387 kg em frente a tio Charles.
Tio Charles nem piscou o olho quando o boi, a porteira, o trilho e as polias todas peças desmontadas, parassaram por ele como um vendaval.
De noite foi que deu tremedeira na perna de tão grande que foi o perigo.
No dia seguinte fomos refazer a instalação com todas as soldas muito reforçadas, para conter bois de todos os tamanhos, mais “quá”.
No mesmo dia um boi albaroou a porteira, entortou as travas de segurança, os parafusos de ajuste para deixar a porteira sem descaida e escafedeu-se.
De novo, refazer a instalação das polias da minha porteira. E fazer o que?
A solução é abrir a porteira quando o boi não estiver olhando, pois se você der um trisco na porteira para abrir com ele olhando, vem de lá uma montanha de carne, em uma velocidade tal que quebra tudo.
Até parece que ele sabe que esta na balança e tem pavor, medo e paura de saber o peso, como muitas gentes que conheço. Fuga de balança.
Assim, abri um buraco na parede para, em posição de abrir a minha porteira, que como disse, não é mais de modelo fabricado, enxergar o boi para observar para onde ele esta olhando.
E ai, tenho encontrado cada tipo… O mais perigoso é o que eu chamo de cururu- fica parado na frente da porteira, com a trazeira rebaixada pronto para agir, se começar abrir a porteira ele vai. Com este não tem acordo.
Começo a cantar uma musiquinha para ele achar que a saída é por outro lugar e sair da posição e dali.
O nervoso logo se cansa e vai procurar outra saída , ai eu abro a porteira com segurança.
O boi vai lá e vai cá, abaixa a cabeça e vai de um lado para outro da balança em busca de uma abertura para sair, é só esperar ele procurar a abertura onde não tem que eu abro a porteira.
O boi rodopio fica girando perto da minha porteira, em “livusia”, quando ele vira a cara para fora da porteira eu abro, e na próxima rodada ele encontra a porteira aberta e se vai.
O boi driblador é perigosissimo para quebrar minha porteira, ele vira a cara para fora da porteira, começa a virar o corpo e fica de rabo de olho na porteira, se abrir nesta hora ele dá o drible e parte para quebrar.
Mais também tem bois calmos, o boi lorde inglês fica parado a uma distância  civilizada da porteira, aguarda a abertura da porteira e sai, na maioria das vezes.

Nesta vacinação, teve um boi que olhou para fora e viu que estava chovendo.
Deu ré e parou, eu sei que boi não fala, mas acho que ele quis dizer que ia esperar a chuva passar.
Esperamos chegar as cinco pessoas que estavam trabalhando na vacina para ficar gritando e enfim ele sair.

Quem diria, tudo começou com uma peça da porteira da balança quebrada e agora eu fico a olhar boi para saber se pode ou não abrir a porteira.
Achei que era facil fazer o conserto e nem imaginava os finalmentes. Mas estou me aprimorando, nesta vacinação a minha porteira da balança não foi agredida nenhuma vez. Uma glória.

Duda, em isolamento social, na Fazenda Havahy em 22 de maio de 2020

Este texto foi escrito para convidar a nova geração, Joaquim, Duda, Nanda, Malu, Mateus, Rico, João, Maju, Rafinha, Luiza, Marina e Bento também, a ganhar tempos preciosos - escrevendo.


      Vem ai o primeiro veraneio virtual.

terça-feira, abril 07, 2020

Semente de melancia para curar meningite viral

Nesses tempos de quarentena, arrumamos a casa, costuramos, lemos, vemos TV, assistimos filmes e relembramos o passado, esperando passar este Tsunami que estamos vivendo. Hoje, 28 de março de 2020, liguei para Noélia e lembramos que já passamos por uma epidemia. Resolvemos relatar para vocês.
Nasci em 1942, aos três anos vivi uma epidemia na minha cidade natal, Três Morros, em torno dos anos de 1945 ou 1946. 
Nessa época não tínhamos termômetro, analgésicos, antibióticos, corticoides. Sem orientações médicas, tínhamos que conviver e sobreviver com esse ser invisível que nos atacava: a meningite viral
Em nossa casa viviam meus pais e 10 filhos. Arthur (o mais velho) e Eliezer (recém-nascido).
Começou morrendo muitas crianças, teve famílias que perderam seis filhos, muito triste. Mãe sempre nos contou estes momentos com muita tristeza.
Em nossa casa, Nilson e eu fomos afetados pelo vírus meningite. Mãe mandou todos para a casa de uma vizinha, ela ficou conosco em nossa casa. Amélia ficou tomando conta dos menores, inclusive Eliezer, recém-nascido, na casa da vizinha.
Um médico veio de Jequié, mãe contava que ele nem chegou a olhar, lavou as mãos com álcool e foi embora. Fazer o quê? Sem recursos, sem ciência, o jeito é esperar a natureza agir.
Mãe contava que uma pessoa lhe disse: “o remédio é chá de semente de melancia”. Nesta época não existia frutos fora do tempo certo (estação), era muito difícil arrumar. Mas soube que seu Joaquim, lá para as bandas de Genipapo tinha as sementes.
Então mãe falou: “Dôdo, pega o cavalo e vai atrás das sementes”. As sementes vieram, tomamos o chá e começamos a melhorar. Primeiro muita fé em Deus, segundo chá de semente de melancia, sobrevivemos sem sequelas (aparentemente)

Normélia
Melancia Textura Da Melancia Com Sementes Ilustração do Vetor ...

Ao relato de Norma, acrescento as minhas lembranças. Tinha pouco mais de cinco anos, Nilson e Norma contraíram o vírus da meningite, cenas de infância que ficam gravadas. 
Norma com forte febre pedia "aga". 
A família providenciou a nossa ida para a casa da vizinha com Amélia. Eliezer recém nascido, mãe ia a casa da vizinha amamentá-lo. 
Para desinfetar usava-se creolina.
Mãe fornecia homeopatia para as pessoas, era o remédio disponível.
Muitas crianças morreram, Nilson e Norma venceram a meningite e não contaminaram mais ninguém em casa.

Noélia

O Evento do Ano: Casamento de Vanessa e Pier

  Desde o momento da entrada de Vanessa com Luciano me lembrei do casamento de Ivana, como ela estava vestida de noiva, tão bonita quanto a ...