Sem nenhuma proteção tinha
Só a sela e o cavalo
Chicote, par de espora
Quando caia colocava a culpa
No boi ou no cavalo puxar
Ou no cavalo de esteira
"Do chão não passa" - desculpas
Fui caindo, caindo, caindo
Quando tinha cavalos bons, pensei (pensou)
Que seria profissional, mas
Descobri que sem a proteção de
Um capacete, foi levado ao hospital da capital
Para ver o que (eu) tinha, eu então fui (foi)
Operado na cabeça
Do profissional fui (foi) ser amador
Hoje tenho (tem) do cavalo medo
De correr sem proteção
Assinado : Marcos Barreto Viana
Data : 03/10/1999.
Meu irmão amado deixou escrito esta música, interessante que é a história dele e a doença, ele sempre acreditou que foi motivada pela queda do cavalo.
Ele escreveu de lápis e tem correções que foram feitas de caneta.
O que mais admiro é que ele vivia em sintonia com os animais, sempre gostou desde pequeno, principalmente dos cavalos. Quito e os cavalos eram um complemento, cavalos que só ele conseguia montar, cavalos que só ele conseguia pegar no meio da manga andando e montava em pelo (sem a sela e cabestro).
Um ser iluminado que nos deixou muito cedo.
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2 comentários:
Não conhecia esta poesia... Quito ainda me surpreende...
Corrigindo, Quito ainda surpreende a todos nós.
A poesia foi encontrada dentro de um livro no Brejão. Ninguém conhecia.
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