Outra coisa muito curiosa lá são os banheiros. Já conhecia a fama de higiene dos japoneses, inversa a dos franceses e dos ingleses. Na Europa, em geral, paga-se cerca de 0,50 cents de euro (quase R$ 2,00) para usar um banheiro público; nas lojas de departamento tem sempre um cuidador com um pratinho para coletar as moedas dos usuários. Nas cidades que andamos no Japão, encontram-se banheiros públicos em todos os lugares e lojas, sempre muito limpos e bem decorados. Mesmo em banheiros chiques, encontram-se vasos orientais (tipo vaso turco) e ocidentais a escolher.
Vasos sanitários ocidental e oriental
As tábuas
dos vasos sanitários (ocidental) são, em geral, confortavelmente aquecidas.
Além disso, tem um comando acoplado que fornece água, em jato ou spray, como
uma ducha higiênica. Se achar pouco, há também um emissor de ruídos com volume
regulável, para evitar que os outros escutem os sons do usuário durante o uso
do vaso sanitário
Comando na tábua do vaso sanitário e
ducha higiênica (seta azul - sumiu)
Com exceção do pequeno recipiente nas cabines dos sanitários
femininos, não existem cestos de lixo nos banheiros e em nenhum outro lugar. É
coisa rara encontrar um banheiro com papel para secar as mãos (só encontramos
um, no lobby do hotel em Osaka).
Também se preocupam com as crianças. É possível encontrar cadeira
para bebe nas cabines, vasos sanitários e mictórios e pia de tamanho adequado
para os pequenos.
Para crianças nos sanitários
femininos
Antes de falar do restante dos banheiros femininos, é preciso ficar ciente que as japonesas valorizam demasiado sua aparência: usam sempre sapatos de salto alto, saia curta, bolsa de grife, e adoram maquiagem. Os homens, não ficam atrás – usam sempre terno escuro, sapato e bolsa de couro, tudo de qualidade. A importância da maquiagem é tão significativa, que existem vagões nos trens e metrôs exclusivamente para as mulheres, para fazer ou refazer a maquiagem durante a viagem.
Nos banheiros femininos, é claro, não pode faltar um espaço
adequado para esta “necessidade”: espelhos grandes e pequenos à vontade, prateleiras
de vidro para colocar a bolsa e cadeiras confortáveis e até a raridade, cestos
de lixo.
Local
para maquiagem nos banheiros femininos
Para finalizar, vale falar das quilométricas estações de
trens e metrôs, com mais de 40 saídas, um labirinto. Em Tóquio, sem o mapa da
estação, você para e chora, está simplesmente perdido. Em Osaka, por sorte as
estações são menores, porque os mapas estão, na maioria, em japonês (pode ter
também em chinês culto e chinês simples, mas raramente em inglês).
Obs,: Confesso que estou apanhando para postar um texto com figuras no Caravana. Elas não me obedecem, o tamanho das fontes também não, mas felizmente o conteúdo parece estar intacto...
4 comentários:
Tudo que leio sobre o Japão me impressiona. Pelo jeito, a gente muda até o conceito do que é um sanitário público... (5 estrelas).
Gosto muito do Japão também, mas acho que a falta de instruções em inglês nos trens domésticos uma característica interessante. Nas noites que passei em Tókyo, saía do hotel (fiquei em um na beira da baia, lá no fundo) para jantar udon, e invariavelmente acabava conversando com outro engenheiro (é incrível a quantidade de colegas naquele país), aliás, 80% da mão de obra que administra é formada por engenheiros. Vale a pena dar um pulo em Kyoto (primeira capital japonesa) e visitar a fábrica de filmes deles, tem um godzila que sai de um lago a cada 15 minutos e solta fumaça, as crianças piram.
Adorei! Quem topa ir no Japao? 😁
Ivan e Joana irão para o Japão ainda este ano. Já estão providenciando vistos...
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