sexta-feira, maio 24, 2013

Um bom início para quem se interessa por filosofia, a Alegoria da Caverna (legendado) -


Há um erro na tradução no final do filme, ganha uma bala Juquinha quem descobrir.

Pode-se evidentemente tratar o título como a Representação em Schopenhauer.
Para os orientalistas, poderia ser o "Véu de Maia", que sempre encobre o real, pois o véu fica sobre o rosto do observador: Poderíamos nos atormentar (Oh! nunca verei o Real), mas hoje tenho mais de uma representação para o Real (que nunca irei conhecer) - iniciou pela história contada,(a representação dentro da representação, dentro da representação, uma vez que há o real (desconhecido por todos), há a representação passada pelo contador, e a minha ao ouvir a história. Depois foi a escrita (linguagem do ausente, segundo Freud- se houver tradução, há mais uma dupla de representações em jogo), a televisão (imaginem a progressão disso),  e agora o próprio computador  (linguagem do ausente + presente, penso eu).
Perguntado uma vez sobre o que para ele era Real, Goedel respondeu: o número, ou como dizia Victor Hugo, quando o poeta diz de Notre Dame de Paris vista por Quasímodo "Para ele, a catedral não representava apenas a sociedade, mas, mais do que isso, o universo, a natureza inteira".

8 comentários:

Anônimo disse...

Arthur,

Para a bala Juquinha, onde diz,
Evidentemente nao havia como criar um mundo fora da caverna nada menos real.

Deve ser,
Evidentemente is nao fazia que o mundo fora da caverna fosse menos real.

Em seguida passo a reclamacao. voce soletrou o nome de Kurt Godel, meu idolo, com 2 "D"!! Terrivel, tambem em alemao o "O" tem "umlaut", em ingles/portugues pode ser escrito "Goedel".

Lula

Bel B disse...

Então, há sempre 3 versões: a minha, a sua e a Real....

art disse...

Bel, existem representações. Versões significa a incorporação do imaginário e da ideologia.

Anônimo disse...

E minha bala Juquinha?

Lula

art disse...

Via DHL, aguarde.

CB disse...

Então se a versão real é descrita por uma pessoa, esta também será uma representação, ou seja quem poderia se declarar dono do real?
Como ter a representação do real descrita de forma não-representativa?

art disse...

É impossível, Cris. Versão não é representação. Esta última é o entendimento imediato do que está se vendo, não existe duas pessoas vendo uma cor, que tem uma intensidade para cada pessoa. O Real é desconhecido por todos.

CB disse...

Caramba, muito bom isso.

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