terça-feira, janeiro 20, 2015

Cruzeiro

Para quem gosta de viajar vale a pena fazer pelo menos um Cruzeiro. É impressionante o tamanho do navio, a organização, o marketing, a beleza, o luxo. Não é uma viagem para conhecer lugares e sim curtir o navio. Nos portos que paramos Montevidéu, Buenos Aires e Punta del Este, o tempo nos permite no máximo um City Tour.
O nosso navio Splendour of the Seas é americano, fabricado na França. Segundo Fernando, americanos e franceses não gostam de banho, então os banheiros da cabine são bem pequenos, mas a cabine é muito confortável. Cama ótima, ar condicionado e ainda somos ninados pelo balanço suave da navegação. Realmente não dá para sentir que se está viajando.

Todas as noites recebíamos um jornalzinho com as atividades do dia seguinte. A partir das 9:00 da manhã tem programação até tarde da noite. Ginástica, aeróbica, zumba, dança. Promoções de vendas no Free Shop. Todos os dias a partir da 10:30h há um produto com desconto: perfumes, óculos, relógios, etc... A noite  sempre uma festa temática – Anos 60, Anos 70, Anos 80, Festa Junina, etc... Tem cassino e tem bingo. Tem espetáculos no teatro e cinema no telão da piscina. Spa e Academia. Pista de corrida. Mine Golf. Enfim, o dia passa e a gente nem sente.
No interior do Navio

Toda noite tem festa

É um espaço democrático, gente de todas as idades, de meses a 90 anos. Cadeirantes e pessoas com deficiência.  Havia 2200 passageiros com 700 tripulantes, estes de todos os continentes dos mais diversos países, sendo 200 brasileiros.
Nem facebook, nem whatsapp. Como não há internet, ou melhor, eles até que vendem o serviço mas não funciona, então vemos as pessoas interagindo em vez de olharem para os celulares.
A comida muito boa, principalmente o jantar num restaurante fino e muito bom serviço. No almoço há sempre um prato do dia que é feito a beira da piscina: feijoada, paella, churrasco, moqueca, etc... além do buffet bastante variado.  A bebida pesa no bolso, pois a moeda é dólar. Bom porque não dá para beber muito...

A única queixa foi a chegada em Santos. Um caos! Não há um terminal específico para passageiros. Imaginem o desembarque de 3 navios ao mesmo tempo, num terminal que não comporta e todos circulando com malas enoooormes... Um sufoco!... Até encontrarmos a van que nos levaria de volta a São Paulo, foi realmente um estresse. Nada demais para quem passou 8 dias de relax de alto nível. Valeu!...




Perdendo vinte dólares no Cassino

Notas da viagem:

1)      Bete não embarcou. Infelizmente pegou uma virose na véspera da viagem.

2)      Em São Paulo fomos levar Lucinha para conhecer a Av. Paulista e ainda estávamos na estação do metrô quando vimos a confusão na rua. Protesto. Polícia. Gás Lacrimogêneo.  Parecia que estávamos em 1968!... Resultado, voltamos para a estação República e fomos comer pizza.

3)      No sábado, véspera do embarque, Lucinha fez um tour pelo Centro de São Paulo, bem assessorada por Álvaro e acompanhada por Fernando. Depois, todos nós participamos de um Churrasco pelo aniversário de Raul.

4)      No sábado a noite eu,  Eleusa e Lucinha fomos ao Salão de Beleza arrumar os cabelos para o embarque no dia seguinte. Na saída, chuva. E agora? Não podíamos perder nossas escovas. O jeito foi andar com um saco plástico na cabeça. O que não se faz pela vaidade!...

5)      No navio eles tiram fotos nossas o tempo todo e depois vendem por $16,00 cada uma. Nenhum de nós comprou, obvio. Mas uma noite tirei uma foto da foto que estava no painel e tomei uma bronca...


6)      No desembarque em Santos, Álvaro foi abordado por um dos passageiros do nosso navio, que o ameaçou dizendo que ouviu Álvaro falar que Iara (1 ano), filha de Daniela, ainda ia apanhar muito.  Viva o PT e a Lei da Palmada!... 

5 comentários:

Bel B disse...

Uma semana vivendo um verdadeiro mundo da fantasia. Fantástico. A comelança foi grande. Só lamentamos a ausência da Bete.

Bel B disse...

Opa!! quem disse isso fui eu, Eleusa.

Bel B disse...

os comentários acima são de Eleusa. Meu login ficou aberto no computador dela em SP.

Daniela disse...

Tia, realmente essa viagem foi otima. Vou colocar umas fotos.

Celia disse...

O desembarque traumático não é uma prerrogativa de Santos. Quando desembarcamos em Copenhagen, ao mesmo tempo que mais outros três navios, foi um verdadeiro caos. O trânsito parou. Muita gente, com horário de voo apertado, teve que andar (arrastando a mala) quase três quilômetros para vencer o engarrafamento e encontrar a estação de trem mais próxima. A viagem, no entanto, valeu muito.

Casamento de Amelinha e Arlindo - 1947

Casamento de Amelinha e Arlindo 1 - Maria Rosa Andrade 2 - Nicácia Andrade 3 - Amelinha Barreto 4 - Arlindo Martins 5 - Cecília Martins 6 - ...