segunda-feira, outubro 20, 2014

Salvador


Anteriormente agendada (significa que foi a data na qual a passagem era a mais barata) seguimos para o grande engarrafamento que hoje contorna a baia de todos os santos, outrora denominado cidade de São Salvador. Nos intervalos entre os engarrafamentos conseguimos, felizmente, ver nossa família, e o legal é que alguns desses queridos foram encontrados por acaso, como quer a turbulência e o clinamen epicuriano. O mote da viagem era dna. Patrícia reencontrar amigos de infância distribuidos, na ordem, pelo bar Ponte Aérea, feira da paróquia na Pituba e na Praia do Flamengo, ( local que está se tornando o point dos viajantes eufóricos quando da chegada e deprimidos quando da partida. Afinal como dizia o bardo, "quem parte morre um pouco").

Iniciamos a aventura pela praia da barra, adolescência de dna Pat. Após alguns acarajés, caipirinhas de maracujá, sol e muito mar que estavam divinos, retornamos para a casa de tia Noélia.



 

 


Tivemos show de música quase impossível (Orquestra de Violões da UFBA) - aliás estou preparando uma sugestão de repertório mais fácil para o nosso maestro Robson (vai incluir "atirei o pau no gato", e "noite feliz").  Pois o segundo movimento de Villa Lobos achei quase a nível imaginário (realmente um escândalo).
dna Patrícia reencontrou também dna Haydée, amiga de infância que mora no Horto. Desnecessário comentar o tamanho do engarrafamento para chegar lá, mas valeu a pena pelos acarajés e abarás minúsculos e maravilhosos.

Na feira da Pituba, surpresa ! Encontramos dna.Ana Paula, seu Ricardo e Rafael. Tom acertou um golaço em um brinquedo de futebol e foi premiado com um dominó de animais. Pat encontrou o amigo que não via a 20 anos e seguimos para casa de tia Nói onde ficamos até quase uma da manhã entre discussão existencial, política e cervejas com tia Nói e um Califa prosador, orgulhoso de seu olho de vidro.
 

 
Sábado foi marcado pela happy hour na casa de tio Fernando. Foi uma noite de bolas uma vez que surgiram as meninas de Léo, o que tornou o ambiente bem festivo e ainda mais jovial, criança sem dúvida, rejuvenesce a gente !!
 

Abaixo a cena de Tom brincando de motorzinho para empurrar as primas dentro da caixa de brinquedos, o apê de Bel e Fernando parecia um parque de diversões. Como não podia deixar de ser a trilha sonora foi primorosa, contava com um show de João Bosco, que se esforçou para imitar Cristiano Barreto.

 
No flagrante abaixo Tom despeja um saco de bolinhas no anfitreão incauto.
 

Teve café para os fortes também, fiquei na Stelinha.

Para finalizar a viagem com brilho e malemolência seguimos para a praia do Flamengo, com o grupo agora mais forte encorpado pela presença luxuosa do Dr. Daniel.

Luciano e um polvo seguiram de ônibus em carreira solo, enquanto nós seguimos pelo engarrafamento da orla.
Não fotografei o polvo, que jazia escondido em alguma panela, talvez envergonhado pelos kibes de tia Nói. Mas Lú deu um jeito nele e o dito bicho surgiu em um vinagrete ímpar. Mister preparou um super peixe em sua churrasqueira (que parece uma nave Klingdom de Star Trek).

O som foi projetado e instalado pelo maestro Robson. Vejam o arranjo lúdico:

 

O tanque serviu para aumentar ainda mais do som emprestado pela nossa Maria Júlia. Ficou decidido em mesa redonda que as raves, doravante, serão realizadas ali fora. Aliás, quem pode com isso aí ??

 
Aspecto do almoço rave:



Depois disso tivemos de vir embora para a rotina e trabalho, enfim, temos de vir para poder voltar não é?
 


5 comentários:

Pat disse...

Art, faltou você citar que o final da night na casa de Fernando e Bel assistimos a fantástica ópera La Traviata que encantou a todos, Incluindo Antonio que disse: "mãe essa opera é muito linda!".

Bel B disse...

e estávamos comemorando o aniversário de Anete!...

art disse...

Foi mesmo Pat, Antônio ficou encantado com a ópera e já estou pensando em arrumar algumas aqui pra casa.

eleusa disse...

Gente, como Bel faz uma coisa dessa com os convidados. Nota-se que o Tom está sendo bem educado para elogios, mesmo que não goste..rsrsrsrs

Bel B disse...

O que realmente aconteceu foi que Elifaz pediu a ópera e eu, claro, prontamente atendi. E todos se encantaram, inclusive Tom.
Uma hora destas vou colocar uma ópera para Enrico e Iara... rs

Casamento de Amelinha e Arlindo - 1947

Casamento de Amelinha e Arlindo 1 - Maria Rosa Andrade 2 - Nicácia Andrade 3 - Amelinha Barreto 4 - Arlindo Martins 5 - Cecília Martins 6 - ...