Aproveito o Dia
Internacional da Mulher para uma reflexão sobre meu conceito de feminismo.
Comecei pensar neste assunto quando estava nos Estados Unidos, nestas últimas
vezes, convivendo com as amigas de Rose e Igor, brasileiras, esposas dos
colegas da Dow. Mulheres que são médicas, advogadas, psicólogas e abandonaram
as profissões para acompanhar os maridos.
Eu, feminista militante, na época que me formei e me casei, não admitia tal hipótese.
Naquele momento, anos 70, foi o inicio da enorme entrada de mulheres no mercado de trabalho e queríamos igualdade de condições com os homens. Costumava dizer "um homem não larga tudo para acompanhar uma mulher, porque temos que fazer isto?" Nós, feministas, queríamos que homens e mulheres fossem iguais, não são e nunca serão.
Analisando o caso em questão penso que a situação hoje é bem diferente. Não estamos falando de mulheres que largaram a profissão para serem “Amélia, a mulher de verdade que achava bonito não ter o que comer”... Ao contrário, mudam-se para viver uma vida de qualidade bem superior a que temos no Brasil, moradia, segurança, acesso a bens materiais, educação e cultura pra os filhos, entre outros. E podem estudar e trabalhar se quiserem. Então, por que não ir?
Acredito que o movimento feminista dos anos 60/70 foi fundamental na conquista de direitos e oportunidades para as mulheres. Infelizmenteem
pleno século XXI ainda há muitas mulheres que vivem nas
piores condições de submissão e subserviência, principalmente nos países onde
Estado e Religião se confundem. Mas para combater isto é preciso mais defesa de direitos
humanos que apenas feminismo.
Muita coisa mudou dos anos 70 para cá que não faz mais sentido o feminismo radical, esquerdista e politicamente correto (ainda existe, andei lendo muitas bobagens de blogueiras feministas). Os casais modernos procuram a melhor alternativa para a família, se a condição profissional da mulher é melhor, o homem acompanha sim a mulher. Por que não?
È obvio que existem mulheres que optam pela vida profissional e preferem nem casar. Conheço algumas que abriram mão da maternidade em função da carreira. E há as que preferem cuidar da família, o que não é pouco trabalho. Enfim são as circunstâncias do momento que vão influenciar a decisão de cada uma.
Eu particularmente tive minha vida profissional por 30 anos e não me arrependo, mas hoje vejo que não faz sentido criticar quem não pensa(va) igual a mim, então estou mudando aquela velha opinião pois, como Raul eu prefiro ser uma metamorfose ambulante....
Eu, feminista militante, na época que me formei e me casei, não admitia tal hipótese.
Naquele momento, anos 70, foi o inicio da enorme entrada de mulheres no mercado de trabalho e queríamos igualdade de condições com os homens. Costumava dizer "um homem não larga tudo para acompanhar uma mulher, porque temos que fazer isto?" Nós, feministas, queríamos que homens e mulheres fossem iguais, não são e nunca serão.
Analisando o caso em questão penso que a situação hoje é bem diferente. Não estamos falando de mulheres que largaram a profissão para serem “Amélia, a mulher de verdade que achava bonito não ter o que comer”... Ao contrário, mudam-se para viver uma vida de qualidade bem superior a que temos no Brasil, moradia, segurança, acesso a bens materiais, educação e cultura pra os filhos, entre outros. E podem estudar e trabalhar se quiserem. Então, por que não ir?
Acredito que o movimento feminista dos anos 60/70 foi fundamental na conquista de direitos e oportunidades para as mulheres. Infelizmente
Muita coisa mudou dos anos 70 para cá que não faz mais sentido o feminismo radical, esquerdista e politicamente correto (ainda existe, andei lendo muitas bobagens de blogueiras feministas). Os casais modernos procuram a melhor alternativa para a família, se a condição profissional da mulher é melhor, o homem acompanha sim a mulher. Por que não?
È obvio que existem mulheres que optam pela vida profissional e preferem nem casar. Conheço algumas que abriram mão da maternidade em função da carreira. E há as que preferem cuidar da família, o que não é pouco trabalho. Enfim são as circunstâncias do momento que vão influenciar a decisão de cada uma.
Eu particularmente tive minha vida profissional por 30 anos e não me arrependo, mas hoje vejo que não faz sentido criticar quem não pensa(va) igual a mim, então estou mudando aquela velha opinião pois, como Raul eu prefiro ser uma metamorfose ambulante....
4 comentários:
Concordo com você Bel, mas ainda critico um pouco a CULTURA e a forma de criação. Vejo uma certa "diferença" imposta pela família e pela sociedade do que deve ensinar para o menino e para a menina.
Com relação a deixar de lado o DESEJO da maternidade pela carreira eu questiono - as mulheres nascem programadas para querer filhos? Se não quiser, é um ser nem não feminino assim?
Depois que eu li "A cama na varanda" achei o máximo as relações no período da Grécia e bem que deu uma vontade de dar um pulinho por lá ;)
Se pensarmos na natureza, na preservação da espécie, acho que a mulher nasce "programada para ter filhos" mas tem o livro arbítrio ...
Fernando diz que meu texto foi um pedido de desculpas, pois segundo ele, eu já "enchi o saco com meu feminismo".
kkkk... o feminismo acabou mas o machismo não!
No dia em que o machismo acabar a humanidade se transforma no terreiro dê rosas.não posso falar a palavra certa.
Machismo é competição entre os homens.
Fernando
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