Para Aristóteles, há quatro formas de argumentação em uma discussão, são elas: poética, retórica, dialética e a analítica (hoje denominado lógica). O filósofo também esclarece que há três fatores determinantes da persuação, que devemos ficar atentos: a pessoa do orador, os fatos de que ele fala e o teor dos argumentos.
Mas Aristóteles, assumia que a honestidade estava por trás da argumentação dos interlocutores.
Schopenhauer, por sua vez,estudou a argumentação desonesta, típica dos debatedores que hoje encaramos no dia a dia.
A dialética naturalmente não é uma arte de convencimento, nem propriamente de discutir, mas uma técnica de confrontar os argumentos contraditórios oferecidos em resposta a uma questão, para encontrar os princípios de base que permitam dar à questão uma resposta mais racional. É uma arte de investigação, que serve também, para o treinamento escolar e para debates públicos.
Aristóteles admitia além das quatro ciências do discurso ainda a Erística e a Sofística (ver Refutações Sofísticas).
A ERÍSTICA é definida como a arte da discussão contenciosa, ou belicosa, onde se trata apenas de vencer uma discussão e não de buscar uma prova (per fas et per nefas).
Podemos discutir por: Recht haben (ter razão realmente, estar com a verdade) e Recht halten (agarrar-se à razão, insistir teimosamente em ter razão quando não se tem).
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4 comentários:
Podemos discutir por: Recht haben (ter razão realmente, estar com a verdade) e Recht halten (agarrar-se à razão, insistir teimosamente em ter razão quando não se tem) ou escolher não ter razão e ser feliz.
Pois é, Bel, era o que Aristóteles também imaginava. Por que, afinal de contas, teria que ter razão a qualquer custo ?
Ei Bel,
parece q aquele e-mail em q a mulher indica um caminho (certo) à pergunta do marido, mas este teima em fazer outro (errado), vinha desde Aristóteles. É melhor não ter razão mas ser feliz! O problema é quando essa felicidade depender dessa razão.
Se a felicidade depende da razão, você está escolhendo a razão. Ponto final.
Para ser feliz, tem que abrir mão, rever os valores, os paradigmas, etc. Isto é o que entendo, só não sei se é possível.
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