Quando era criança não me lembro de ter acreditado
em Papai Noel. Minha mãe, como autêntica Martins, sempre foi muito realista e
nunca nos enganou. Mas nas manhãs de 25/dez, eu e meus irmãos, nunca nos
decepcionamos, pois sempre havia presentes nos nossos sapatos. Nem sempre era o
que desejávamos, mas como sabíamos que não era o “bom velhinho”, então não
víamos nenhuma injustiça.
Muitas das minhas amigas e colegas acreditavam em Papai Noel, eu particularmente,
“me achava”... pois eu sabia a verdade e as coitadinhas eram enganadas pensando
que Papai Noel existia. Quantas vezes contei para uma ou outra “a verdade” sobre Papai Noel, mas não adiantava, elas não acreditavam em mim!. Então minha
esperteza não valia nada, afinal questão de fé não se discute.
Para completar o meu professor no curso Primário, apesar
de ser católico, também era muito realista,
dava muita importância a ciência e pouca as ilusões. Costumava falar de crenças
e superstições como ignorância, atraso, desconhecimento. Acredito que nesta
época (anos 50/60) pós-guerra, a fé estava em baixa e a ciência era mais
valorizada.
Mais tarde, mudei para Salvador, uma cidade mística, com um grande sincretismo religioso, passei
a conviver com pessoas com todo tipo de fé, do candomblé, dos búzios, das
videntes e cartomantes, das fadas e duendes, sempre para mim era um espanto!.. igualzinho ao Papai Noel!... mas não adianta
discutir, fé é fé.
Foto oficial do almoço de Natal 2014 |
Um comentário:
feliz natal galera legal
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